Roberto Carlos e Ivete Sangalo

domingo, 7 de novembro de 2010


O Jardim das borboletas

O coração se prepara para amar, a alma já está toda arrumada e o entusiasmo é
que dá o ritmo do momento.
Como seria bom se as coisas fossem assim.
Se toda vez que viesse um amor pudéssemos estar preparados para ele, de corpo
alma e coração!
A vida não pode ser comparada a um jardim, o coração sim.
O nosso coração é comparado a um jardim de borboletas, que no encanto dos
movimentos do amor, o embalo das paixões se compara ao vôo maravilhoso de uma
borboleta.
Como ignorar uma visão que no encanto do amor se faz presente, e deixar de
admirar o belo e harmonioso poema que existe no suave bater de asas de uma
borboleta?
Se nos jardins da vida pode ocorrer a presença de ervas daninhas, com o coração
acontece o mesmo, uma vez se não for cuidado, o coração pode ser afetado pela
desilusão que se torna um presente de grego!
Por sua vez, nos jardins das borboletas acontece diferente, corre-se o risco de
ficar somente com o jardim, porque as borboletas podem sentir falta da beleza e
ir embora.
Um coração que se mostra sem a beleza dos sentimentos que lhe volta para o amor,
fica obscuro e nele vêm habitar criaturas da escuridão, nunca borboletas.
Sendo que para se mostrar realmente voltado para as coisas do bem e do amor na
verdade, haveria de existir nesse coração raízes que sejam do seu instinto e o
lançam para o seu interior o lado bom e divino de Deus.
Igual as borboletas que carregam consigo o dever de serem belas e diante de sua
formosura tem a obrigação de encantar até os mais ávidos corações, e no intuito
de fazer o belo, ainda habitam nos nossos jardins, e com a pureza de uma
criatura de Deus, vem transmitir a paz com seu jeito angelical.
Na minha face se encontra o sorriso satisfeito de saber que estou reparando o
meu jardim, e reparando a minha morada, para que nunca seja abandonada pelas
belas borboletas que enfeitam os jardins da minha vida!

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