quarta-feira, 24 de novembro de 2010
É sempre a mesma...
A palavra que desanima,
é a mesma que entusiasma;
A palavra que fere,
é a mesma que conforta;
A palavra que abre feridas,
é a mesma que as cicatriza;
A palavra que ofende,
é a mesma que compreende;
A palavra que acusa,
é a mesma que desculpa;
A palavra que condena,
é a mesma que perdoa;
A palavra que abate,
é a mesma que reanima;
A palavra que magoa,
é a mesma que consola;
A palavra que arrasa,
é a mesma que edifica;
A palavra que faz a guerra,
é a mesma que sela a paz;
A palavra que congela,
é a mesma que aquece;
A palavra que rompe,
é a mesma que reata;
A palavra que derruba,
é a mesma que levanta;
A palavra que afasta,
é a mesma que reaproxima;
A palavra que abre abismos,
é a mesma que constrói pontes;
A palavra que destrói,
é a mesma que reconstrói;
A palavra dita sem pensar
é a que mais faz penar;
Em todos os começos, meios e fins,
o que permeia tudo,
é sempre a mesma palavra...
a ser usada sempre,
com clareza, humildade e sabedoria.
-Lauro Kisielewicz-
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