quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
O Monge e o Escorpião.
"Monge e discípulos iam por uma estrada e, quando
passavam por uma ponte, viram um escorpião sendo
arrastado pelas águas. O monge correu pela margem do
rio, meteu-se na água e tomou o bichinho na mão.
Quando o trazia para fora, o bichinho o picou e,
devido a dor, o homem deixou-o cair novamente no rio.
Foi então à margem tomou um ramo de árvore,
adiantou-se outra vez a correr pela margem, entrou no
rio, colheu o escorpião e o salvou. Voltou o monge e
juntou-se aos discípulos na estrada.
Eles haviam assistido à cena e o receberam perplexos e
penalizados.
* Mestre deve estar doendo muito! Porque foi salvar
esse bicho ruim e venenoso? Que se afogasse! Seria um
a menos! Veja como ele respondeu à sua ajuda! Picou a
mão que o salvara! Não merecia sua compaixão!
O monge ouviu tranquilamente os comentários e
respondeu:
* Ele agiu conforme sua natureza, e eu de acordo com a
minha."
Esta parábola nos faz refletir a forma de melhor
compreender e aceitar as pessoas com quem nos
relacionamos. Não podemos e nem temos o direito de
mudar o outro, mas podemos melhorar nossas próprias
reações e atitudes, sabendo que cada um dá o que tem e
o que pode. Devemos fazer a nossa parte com muito
amor e respeito ao próximo. Cada qual conforme sua NATUREZA.
Autor desconhecido
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