quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010
A intimidade precisa ser bem cuidada.
Os tempos mudaram, é verdade, mas a idéia de um casal (jovem ou velho),
com compromisso sério ou nem tanto, ser displicente com aparência na
intimidade é muito triste.
De modo geral, tanto homens como mulheres, no início de seus relaciona-
mentos, costumam dar "aquela caprichada" no visual.
Eles não poupam esforços para ficar mais atraentes. Nessas horas vale tudo:
roupas íntimas novinhas, depilação em dia, perfume, sabonete cheiroso.
É o momento do investimento.
As mulheres não fogem a regra, até as que podemos definir como "mais
desencanadas" querem no fundo sentir-se atraentes.
Batom, rímel, lingerie ousada, sapatos de salto, perfumes, qualquer coisa é
útil quando se está interessada em alguém.
O gostoso disso é que somos todos iguais. Afinal, a preocupação com a
estética faz parte do jogo da sedução.
Com o tempo, à medida que aumenta a intimidade, a relação vai perdendo
a cerimônia e diminui a preocupação do casal com a estética.
O difícil é entender que se isso faz parte da vida para que tanta propaganda,
métodos e produtos para melhorar a aparência? Será que é só para dar conta
dos "sem-compromisso"?
Pouco provável. A intimidade que traz conforto para o espírito, sentimento
de proteção e mais um monte de coisas boas para o relacionamento, pode
também ser a grande vilã em muitos relacionamentos.
A maioria das mulheres quando deixa uma relação estável precisa refazer
sua gaveta de roupas íntimas. Em geral, só tem peças gastas e sem charme.
Com os homens é a mesma coisa. Será que é preciso esperar uma separação
para que eles começam a dar importância para aparência, comprar roupas
novas e entrar em dieta?
Apesar de estranho, a intimidade faz os casais perderem o pudor, até que
passam a ficar em casa de qualquer jeito. Aceitar que isso acontece passa
a significar uma prova de amor, mas não é.
De alguma forma, os casais se esquecem do que faziam antes para agradar
o companheiro. Esquecem dos banhos intermináveis, de escovar os dentes
toda hora para ficar com o hálito fresquinho e de andar sempre cheiroso.
Quem acha que pensar nisso é bobagem pode acabar levando um grande
susto. Com medo de ofender, nem sempre o parceiro fala o que pensa.
Aí um dia, sem mais nem menos, recebe um comunicado: "Fui".
Para quem acha que vale a pena mudar o final do filme é bom estar sempre
pronto para uma alteração de roteiro. Para isso, seguem algumas dicas:
• Relação nenhuma sobrevive a bafo de onça, chulé, cecê e outras coisitas
mais: A higiene pessoal tem que estar sempre em dia. Vale a pena gastar
com sabonete, desodorante, pasta de dente e etc. Afinal, nesse roteiro,
nada tem hora para acontecer.
• Roupas íntimas sempre em dia. Alças, calcinhas ou cuecas: largas,
manchadas, encardidas, judiadas ou sem combinar devem ser jogadas no
lixo. Só para lembrar, dizem as más línguas que os homens detestam lingerie
bege.
• Se trocar de roupa para ficar em casa: Não vista a mais velha, furada ou
super larga! Coloque uma confortável, mas que lhe caia bem. Imagine que
um ex ou uma ex-namorada pode a qualquer momento tocar a campainha.
A última coisa que qualquer um ia querer ouvir é: "Nossa, ainda bem que
não deu certo"
• Preserve a sua intimidade: Usar o banheiro os dois ao mesmo tempo só
se for para tomar banho junto ou passar creme no corpo, para as outras
coisas o melhor é fechar a porta.
• Quem usa camiseta ou pijama para dormir cuidado, com o tempo o que
era uma graça fica um terror: Mulheres com mais de 30 anos de pijama
com motivo infantil ou homem com o pijamão xadrez não estão livres de
receber um PT (Perda Total) do companheiro. Não precisa cair no sexy,
as lojas estão cheias de pijamas confortáveis e modernos.
De resto, é sempre bom lembrar: Para que dure, uma relação precisa além
do amor e respeito de uma boa pitada de sal. Use bem a intimidade e
divirta-se!
Lícia Egger Moellwald
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