Roberto Carlos e Ivete Sangalo

sábado, 30 de abril de 2011

O Caminho do Meio!




"Todas as coisas já foram ditas.

Mas como ninguém escuta, é preciso sempre recomeçar".

(André Gide)

Equilíbrio. Talvez esta seja a palavra mais adequada para nortear a vida de qualquer pessoa, muito especialmente a dos empreendedores.

Quando cuidamos de nossos negócios (ou do negócio dos outros, com atitude empreendedora) costumamos assumir uma postura extremada, engajando-nos de corpo e alma, labutando 14 horas diárias, negligenciando nossa saúde, nossa família, nossa vida social e cultural.

Os dias tornam-se curtos, insuficientes para a realização das atividades propostas. O almoço torna-se supérfluo. Dorme-se pensando nas duplicatas vencidas e a vencer, nos clientes que deixaram de ser atendidos, nos atrasos na linha de produção. Dificilmente lembramo-nos dos aspectos positivos, do que aconteceu de bom naquele dia. Os problemas são recorrentemente mais pujantes.

Os finais de semana são comemorados no escritório ou em casa, porém regados a "trabalho atrasado". Sentimo-nos quase reféns de uma espiral interminável, mas sempre com a impressão de que ela está por findar-se. "Em 3 meses poderei tirar férias". "Estou concluindo esta etapa de crescimento da empresa em uns 6 meses e então poderei trabalhar menos". Você já disse frases similares a alguém (ou a si mesmo) recentemente?

Enquanto isso, a vida vai passando. Seus filhos crescem e você deixa de participar de suas apresentações na escola, no clube, da perda de seu primeiro dente. Seus relacionamentos pessoais desgastam-se, namoros perdem o encanto e casamentos são rompidos. A dieta saudável e as atividades físicas ficam relegadas a um segundo ou terceiro plano.

Sempre que escrevo algo o faço na esperança de que o leitor tire proveito de uma única frase que seja. Se isto ocorrer, terei cumprido meu objetivo.

De todos os contatos que tive com profissionais variados, impressionou-me observar como a maioria dá-se conta de aspectos como os mencionados anteriormente apenas após 45, 50 anos ou mais. Nesta fase da vida, realizaram-se profissionalmente, mas uma lacuna em suas vidas pessoais deixou flancos que infelizmente não podem mais ser preenchidos pois ficaram no passado. Sob este prisma, são ricos materialmente, mas estão pobres.

Tom Coelho

Família e amigos!


A coisa mais importante da vida é saber o que é importante. E apesar de o trabalho ser muito relevante, as coisas mais fundamentais são a família e os amigos.

O dinheiro pode trazer conforto, mas não constrói uma boa família. A melhor herança que podemos dar a nossos filhos e companheiros são alguns minutos diários de nosso tempo. É impressionante como não conseguimos nos aperceber disso. Eles precisam de nossa presença mais do que de nossos presentes. Diz um provérbio latino "Bendito aquele que consegue dar a seus filhos asas e raízes". Nossa postura profissional pode estimulá-los a criar asas, vislumbrando sonhos e um futuro brilhante. Mas apenas a convivência será capaz de criar as raízes dos valores e da cultura que embasarão adequadamente estas visões.

Por isso, não leve os negócios para casa. Aprenda a separar sua vida profissional de todas as suas outras vidas. Mantenha-se num equilíbrio saudável. Acenda e apague as luzes. Pessoas e lâmpadas têm uma durabilidade maior com esta prática. E tire férias com regularidade, sem confundir um final de semana emendado com férias de verdade. Leve junto sua família e, o mais importante, leve junto você.

Quanto aos amigos, não se consegue construir um relacionamento por telefone ou e-mail. Sempre existirá a necessidade de se fazer as coisas "cara a cara" pois as pessoas acreditam em quem elas vêem regularmente. Por isso, mantenha contato com seus amigos. Não deixe que as relações se percam. Como disse Dave King, um bom amigo é como um bom cachorro – com ambos é preciso dar uma volta e exercitar-se regularmente. E citando Fred Kushner, "Eu deveria ter visitado mais meus amigos e lhes contado como me sentia em vez de só encontrá-los em enterros".

Tom Coelho

Saúde e carreira!


Saúde é o preceito básico para todas as suas demais atividades. Se você não tomar conta de seu corpo, onde vai viver? A saúde é como a liberdade: seu verdadeiro valor só é dado quando as perdemos. Você pode optar por passar metade de sua vida arruinando sua saúde desde que esteja disposto a transcorrer a outra metade tentando restabelecê-la. Por isso, cuide-se. Durma o número de horas que seu organismo exige para recuperar-se, respeitando seu biorritmo. Pratique esportes com regularidade. Pode ser uma caminhada diária, um futebol com os amigos duas vezes por semana, uma visita ao clube com seus filhos e amigos no final de semana. E sorria. Cultive o bom humor mesmo diante das adversidades. Sua visão, outrora turva, tornar-se-á espantosamente lúcida. Existe um velho ditado entre os pilotos: "O principal é fazer o avião voar".E para tanto, não basta conhecer de navegação: é necessário ter um bom equipamento.

Já sua carreira não é construída apenas pelo seu dia-a-dia no trabalho. É, na verdade, fora dele que você se projeta. Invista em sua formação. Faça cursos de aprimoramento em outras áreas nas quais você não cultiva grande habilidade. Leia cadernos de economia, política e negócios, mas não se esqueça de ler gibis também. Parafraseando Augusto, "Apressa-te devagar": se o deadline chegou, mude-o, pois a maioria dos prazos são artificiais e flexíveis.

Trabalhe com paixão e com entusiasmo. Com amor e com empolgação. Mas lembre-se: o trabalho irá esperar enquanto você mostra às crianças o arco-íris, mas o arco-íris não espera enquanto você está trabalhando.

Tom Coelho

O resto das coisas!


A verdade está no caminho do meio, disse Sócrates. Por isso o equilíbrio tem o poder de trazer a felicidade. Fumar dois maços de cigarros diariamente com certeza custar-lhe-á um enfisema, mas um bom charuto com os amigos será muito prazeroso. Beber em demasia poderá causar-lhe desde um acidente de trânsito até uma cirrose, mas uma taça de vinho no jantar contribuirá positivamente com sua saúde. Todos os excessos, até mesmo o amor obsessivo, o sexo compulsivo, acabam sendo tratados, em última instância, como assunto de cunho médico...

Os dois únicos fatos verdadeiros na vida são que você nasce um dia e vai morrer em algum outro dia. O que acontece entre essas duas datas depende de seu modo de vida. Por isso, tente apreciar as coisas simples. Aprenda a dizer NÃO. Lembre-se de que pequenas coisas só afetam mentes pequenas e que somente quem pensa grande também erra e acerta grande. Reconheça sempre o que já conseguiu, deixando de mirar no que você não tem: a inveja destrói a felicidade e a gratidão a assegura. Aceite o perfeccionismo não como uma virtude, mas como um excesso, pois mesmo as pastagens mais verdes têm partes queimadas, ou seja, nada é perfeito. Você não será nada se quiser ser tudo.

Faça uma lista "secreta" das coisas que você quer fazer. Guarde-a em sua carteira e leia-a de tempos em tempos. Não se esqueça dos pequenos prazeres – um pôr-do-sol, uma caminhada na praia, uma cerveja gelada, um beijo atrás da orelha.

E viaje leve através da vida, e não carregado como uma tartaruga. Siga as batidas do seu coração.

Tom Coelho

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Você acredita em histórias de amor?





O tempo todo, ouço pessoas, tanto homens quanto mulheres, afirmando que gostariam de viver uma autêntica história de amor. Por outro lado, também vejo, periodicamente, serem lançados filmes sobre encontros de tirar o fôlego e emocionar até os corações mais endurecidos...

Ou seja, na música, na arte, nas telonas e telinhas, por todos os lados, o amor está em pauta. E isso certamente reflete um desejo muito forte na vida da enorme maioria de nós. Mas quero convidá-lo, hoje, a refletir sobre um paradoxo. Ao mesmo tempo em que o amor está no ar, convidando, seduzindo, provocando, paira neste mesmo ar uma energia que parece oposta.

A palavra energia aqui empregada serve para dar nome a algo quase inefável. Ou melhor, que dificilmente explicamos com as palavras. Mas vou tentar. Trata-se de algo muito sutil e, ao mesmo tempo, denso. Algo que parece não fazer diferença mas, ao mesmo tempo, faz – e muita! Como se fosse uma luta interminável e silenciosa entre o sim e o não. Querer e não querer. Desejo e medo. Impulso e retração.

Fica fácil perceber essa dinâmica confusa e angustiante quando começamos a reparar que, do mesmo modo que muitos desejam a intensidade, a profundidade, a parceria e a cumplicidade, também muitos (e talvez até os mesmos), duvidam, desdenham, desacreditam, enfim, desistem, desperdiçam oportunidades...

Sim, dá para compreender que relacionar-se não é das tarefas mais simples. Pode ser mesmo que você quebre a cara. Pode ser mesmo que não dê certo, apesar de todo seu investimento. Pode ser mesmo que o outro minta, engane e use você. Pode ser que você não seja correspondido, que ame mais do que seja amado, que dê mais do que receba. Pode ser...

Mas sobre tudo isso de realmente difícil e doloroso que pode mesmo acontecer caso você se permita, se entregue e passe a acreditar de verdade em histórias de amor, tenho três importantes contrapontos a esclarecer!

1 Pode ser que não aconteça nada disso. Pode ser também que aconteça só parte disso. E, mesmo acontecendo e sendo doloroso, pode ser que seja muito bom para você. Explico: as dores e dificuldades servem para nos fazer amadurecer, crescer, aprender. Permite-nos fazer melhores escolhas da próxima vez. Faz com que nos apropriemos com mais sabedoria da felicidade e do amor. Faz com que nos sintamos partes do mundo, de verdade, atuantes, corajosos e merecedores.

2 Você nunca vai saber o que realmente pode acontecer se não tentar. Ficar supondo, delirando, tentando descobrir o que pode acontecer caso você se comporte como quem está vivendo de fato uma história de amor, não adianta nada! Somente pensar não é viver. Agir é viver. Escolher é viver. Relacionar-se é dar espaço para que o amor aconteça. Enfim, enquanto você não transformar seus medos em ferramentas para tornar sua vida mais fácil, vai continuar aí, parado, sem viver a tal história de amor ou qualquer outra história importante.

3 Por último, pode apostar: vale a pena. Vale muito a pena. Por isso, sou enfática e categórica – tente, tente de novo. Tente mais uma vez. E viva toda sua vida acreditando que é possível, sim, viver uma história de amor, com todos os ônus e bônus que isso significa! Vale a pena!

Dra. Rosana Braga

Comece o dia assim:


Apague o que te machucou
Brinque com o presente
Mantenha suas esperanças no futuro
*Brilhe,
Brilhe tanto que ofusque quem te inveja
Acredite em você.
Permita-se ser feliz.
*Caminhe.
Não pare nunca.
Os caminhos estão ai para serem seguidos
E você para segui-los
*Ame!
Como realmente nunca tenha amado.
Deixe cada novo amor substituir o velho.
Não apague o antigo, pois ele ensinou-lhe muito
*Acredite!
Você é capaz!
Você conquista, você ilumina, você surpreende!
*Realize-se!
Complete-se!
Entregue- se!
E acima de tudo viva.
Pois a vida ama você!!!!!
vc é ESPECIAL!!!

terça-feira, 19 de abril de 2011

Parceiros com filhos!


Venho observando chegar em número cada vez maior dúvidas referentes a relacionamentos com pessoas divorciadas e com filhos. Muitos não sabem como agir, o que esperar, como lidar com as dificuldades inerentes.

Quando um relacionamento se inicia, existe uma enorme expectativa em torno das fantasias criadas por cada um, homens ou mulheres, todos esperam algo. Sonham ou desejam encontrar alguém dentro dos moldes que consideram ideais. São moldes subjetivos e bastante pessoais e poucos estão dispostos a abrir mão quando se deparam com algo bem diferente do planejado.

Acontece que na seara dos relacionamentos, por mais que racionalmente a maioria tente acreditar que tem algum controle, a realidade é que as escolhas são mais dirigidas do que imaginamos e por aspectos bastante inconscientes sob os quais temos pouco controle.

Tanto homens quanto mulheres têm levantado dúvidas e o que muitos perguntam é o quanto vale a pena investir em um namoro com divorciados com filhos do ex casamento. Podemos dizer que são experiências muito relativas ao momento que vivemos, se considerarmos algumas gerações passadas o número de divórcios era bem menor e muitos dos separados não buscavam novos casamentos, em especial as mulheres. A situação mudou e bastante, aqueles que se separam em nenhum momento desconsideram a chance de recomeçar, ao contrário, apesar da perda desejam voltar a investir em uma relação. Mas daí surgem alguns problemas, solteiros que nunca casaram estão tendo medo desses possíveis futuros companheiros que chegam acompanhados de uma enorme bagagem e em meio a ela, filhos. Os divorciados esbarram então com adultos assustados, imaturos e com medo da história de vida do futuro companheiro.

Dois pontos quero levantar. Primeiro a necessidade de se repensar esses "modelos' de relacionamento, ou seja, pessoas que por exemplo dizem "só quero um companheiro bonito, bem sucedido e sem filhos." Também aqueles que dizem "quero mulheres sem filhos e descomplicadas." Uma coisa é o que se quer a outra é com quem efetivamente nos envolvemos ainda que muitas vezes não se pareça muito com o que imaginávamos. Isso acontece, novamente, porque as regras são inconscientes e bem pouco racionais. Aconteceu de gostar de alguém separado e com filhos, e agora? porque tanta dúvida? O outro ponto seria a necessidade de amadurecer, quase ninguém hoje em dia quer flexibilizar, abrir mão de algumas coisas, a grande maioria deseja tudo tão exato e perfeito como uma criança que qualquer ponto fora da curva leva ao desânimo. Qualquer situação que exija um pouco mais gera desinteresse.

Não vou dizer que namoros com pessoas que já tenham filhos não tenha suas especificidades, claro que tem! Mas, qual namoro não tem? Alguns possuem diferenças de origem, outros de crença, outros de alguns valores, de idade, e em qualquer relacionamento sempre existe uma necessidade de adaptação da dupla à essas questões. Namoros com filhos se encaixa no mesmo jogo, é preciso adaptar, flexibilizar. Talvez eles exijam um pouco a mais já que entram em cena novos personagens, os filhos e em muitos casos a ex mulher.

É preciso sim uma dose maior de maturidade, saber lidar com situações inesperadas e inusitadas, ter jogo de cintura e uma certa diplomacia, é preciso ser adulto. Claro que para aceitar conviver com alguém que tem um ex núcleo familiar há que se sentir um grande amor, um grande desejo em estar junto porque em muitos momentos a situação pode ser delicada. Exemplo, ciúmes do ex companheiro, inseguranças dos filhos e assim por diante.

Por outro lado, sabendo lidar com esses "personagens" que fazem parte da vida de seu companheiro e que não deixarão de fazer, você pode vir a descobrir que tudo pode ser mais animado e interessante do que se imaginava. Você pode vir a construir um lindo laço de afeto com os filhos, receber amor e carinho dessas crianças ou jovens, aprender a compartilhar, a flexibilizar, a ver que uma relação é, pode e deve ser muito mais do que uma dupla fechada.

Antes de duvidar se vale à pena ou não investir em uma relação apenas porque já existem filhos de uma outra relação, reflita um pouco sobre essas questões, não feche portas, não duvide que cenários variados podem ser sim muito ricos apesar de diferentes do que se planejou inicialmente, não duvide da capacidade da relação em sobreviver às situações que venham a acontecer e perceba que fortes laços e novos amores podem estar ali, onde menos se imaginava!

Juliana Amaral

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Pai Nosso!


Pai Nosso, que estás nos Céus,
Na luz dos sóis infinitos,
Pai de todos os aflitos
Deste mundo de escarcéus.

Santificado, Senhor,
Seja o Teu nome sublime,
Que em todo o Universo exprime
Concórdia, ternura e amor.

Venha ao nosso coração
O Teu reino de bondade,
De paz e de claridade
Na estrada da redenção

Cumpra-se Teu mandamento
Que não vacila nem erra,
Nos Céus, como em toda Terra
De luta e de sofrimento.

Evita-nos todo o mal,
Dá-nos o pão do caminho
Feito da luz, no carinho
Do pão espiritual.

Perdoa-nos, meu Senhor,
De iniquidade e de dor.
Os débitos tenebrosos,
De passados escabrosos,

Auxilia-nos também,
Nos sentimentos cristãos,
A amar nossos irmãos
Que vivem longe do bem.

Com a proteção de Jesus,
Livra a nossa alma do erro,
Sobre o mundo de desterro
Distante da vossa luz.

Que vossa ideal igreja
Seja o altar da Caridade
Onde se faça a vontade
De vosso amor...

Assim seja.


Monsenhor Horta

Mudanças acontecem...


"Eis um pensamento excêntrico e divino, e que um dia pode salvar a sua vida: a felicidade não precisa de motivo ou razão!
A felicidade imotivada é natural em bebês que sorriem sem motivo, riem porque é divertido e brincam por brincar. A felicidade imotivada também é natural para seu Eu incondicionado. A verdadeira felicidade não precisa de razão, de equipamentos especiais (como dinheiro, por exemplo), de momento perfeito, de permissão, de justificativa e de circunstância ideal. Ser feliz é valer-se de algo que já é inato em você.
Você ainda consegue fazer isso? Consegue relaxar e permitir-se rir sem motivo algum? Você sorri um sorriso sem razão alguma? Você se permite ser surpreendido pela satisfação? Você consegue ser espontâneo, sem inibições? Você ainda ama incondicionalmente sem razão, expectativa ou demanda? Consegue ser alegre porque sim? Experimente!
Silencie um instante e medite sobre a alegria imotivada. Veja se consegue faze sua alegria inata aflorar sem um bom motivo. Entre em contato direto com seu Eu incondicionado e entregue-se ao pensamento da alegria imotivada - nada de esforço, de mérito, de busca, de razão necessária. Razões, condições e regras ão, na verdade, a resistência natural à alegria, à inocência e a voltar a ser incondicional.
Hoje, tente ser mais irracional que de costume. Lembre-se de que é fácil optar pela alegria, pelo amor e pela bondade. Eis algumas sugestões:
* Seja incondicionalmente bom para consigo mesmo hoje.
* Dê um beijo em seu parceiro sem qualquer motivo.* Sorria no trabalho, sem razão alguma.
* Dê um telefonema para um amigo só para dizer alô.
* Opte por ter um excelente dia, independente do que aconteça.
* Vista-se bem, coma fora, trate-se bem, sem qualquer razão.
* Não perita que a razão o impeça de ser você mesmo hoje.
Quanto mais incondicional você for consigo mesmo e com os outros, mais fácil será lembrar-se de que, na verdade, não há um bom motivo para não ser amável, para não ser bom e para não ser alegre. Não seja razoável!"

Trecho do Livro "Mudanças acontecem", Robert Holden

quarta-feira, 13 de abril de 2011

13 DE ABRIL : DIA DO BEIJO



O beijo é uma das melhores coisas do mundo, não há relatos de um entrosamento mais antigo entre seres de uma mesma espécie, o beijo é a forma mais carinhosa de demonstração de carinho, de amor e afeto entre duas pessoas que se curtem, que se amam.

Os principais tipos de beijo

O beijo erótico

Pode ser dado de várias maneiras, em todas as áreas erógenas que o casal permitir. A pressão e o esfregar com os lábios fechados, com a boca aberta, movimentando a língua, lambendo, penetrando, sugando, chupando, apertando com os dentes, mordiscando, mamando com suavidade ou com ardor. Use e abuse dos cinco sentidos.

O beijo francês

É o tradicional beijo de língua, no qual o homem introduz a língua na boca da mulher e vice-versa. Línguas se procuram e se acariciam. Pode-se acariciar com a língua os dentes e as gengivas.

O beijo romântico

É o beijo a dois que representa o sentimento de admiração de um pelo outro, como uma relação de dádiva e oferenda.

O beijo tântrico

Este beijo se caracteriza pelo encontro total do corpo e da alma. O ambiente propício, a luz adequada, os perfumes tudo contribui para que este beijo se torne inesquecível. Neste beijo, o leito é o templo do amor e permite uma maior integração física, uma conexão energética com a Fonte Inesgotável do Amor Universal.

O beijo água-com-açúcar

Sob o ponto de vista do macho, trata-se dos beijos dos antigos romances água-com-açúcar, no qual o homem se apodera da mulher, de uma forma devoradora, e ela se rende passivamente.

O beijo da amizade

Às vezes só as palavras não bastam. Aí surge o beijo de amizade, que é um essencial toque terapêutico, podendo devolver esperança, fé, confiança, calma e bem estar.

terça-feira, 12 de abril de 2011

A Lista.


Faça uma lista de grandes amigos,
quem você mais via há dez anos atrás…
Quantos você ainda vê todo dia?
Quantos você já não encontra mais?

Faça uma lista dos sonhos que tinha…
Quantos você desistiu de sonhar?
Quantos amores jurados pra sempre…
Quantos você conseguiu preservar?

Onde você ainda se reconhece,
na foto passada ou no espelho de agora?
Hoje é do jeito que achou que seria?

Quantos amigos você jogou fora…
Quantos mistérios que você sondava,
quantos você conseguiu entender?

Quantos defeitos sanados com o tempo,
era o melhor que havia em você?
Quantas mentiras você condenava,
quantas você teve que cometer?

Quantas canções que você não cantava,
hoje assobia pra sobreviver …
Quantos segredos que você guardava,
hoje são bobos ninguém quer saber …
Quantas pessoas que você amava,
hoje acredita que amam você?

Osvaldo Montenegro

A recompensa do pensamento são os resultados.


Se há alguma coisa que você não quer na vida, pare de se preocupar com ela e pare de falar nela! É a energia que você investe que a mantém viva. Retire essa energia, e o problema desaparecerá. A briga é o exemplo perfeito: se seu marido voltar para casa procurando briga e você se recusar a discutir, o que acontecerá? Só restará a ele brigar consigo mesmo!


Sempre que você estiver preocupado, constrangido ou simplesmente pensando em alguma coisa, as outras pessoas continuarão falando nela.


Quando a gente de fato abre mão de uma coisa emocionalmente, ela se evapora. Isso leva a outro princípio: quando largamos uma coisa, ela nos larga. Ou seja: enquanto você estiver se defendendo, as pessoas o atacarão. Por quê? Porque nós só nos defendemos quando estamos inseguros quanto a nossa situação. Verdade!


Quer um exemplo? Digamos que você seja objeto de fofocas no escritório. Se começar a fazer declarações públicas afirmando a sua inocência, só estará botando lenha na fogueira. Basta não fazer caso, para que tudo passe. Não estou dizendo que você não deva se defender. Não. O que quero dizer é que enquanto protestamos e sofremos, enquanto estivermos saltando de um lado para outro, manteremos o problema vivo.


Eu me lembro de ter visto passeatas de protestos nos anos 60. Perguntei ao meu pai: “Por que eles se espancam assim?”. E ele respondeu: “Porque querem a paz!”. A gente não combate a guerra. Concentra-se na paz.


Em poucas palavras: se você transformar a vida numa campanha contra o que quer que seja, as coisas que combate se expandirão. Decida do que você está a favor.




Texto de Andrew Matthews, extraído do livro “Siga seu coração”.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

O TALENTO


Talento” não significa necessariamente pintar obras-primas. Cuidar das pessoas é um talento. Ensinar é um talento. Fazer com que os outros se sintam bem-vindos é um talento. Administrar é um talento. Ser pai ou mãe é um talento.

Com muita freqüência nos subestimamos às nossas aptidões. O ceramista diz: “quem me dera ser músico; aí, sim valeria a pena…”. O pianista, por sua vez afirma: “se eu soubesse fazer coisas com as mãos…”. Não compare as suas habilidades com as dos outros. Faça o que você sabe fazer. Aceite o talento que tem. A realização vem do desenvolvimento dos seus dons, não de desejar os alheios…

Se Deus lhe deu o dom de trabalhar em uma escola maternal, porque você há de querer ser banqueira e passar a vida mastigando cifras? Dê um pouco de crédito a Ele! Se você é capaz de imaginar quais são os seus dons, Ele também é.

Outra coisa que noto: a maioria das pessoas que dizem que não têm talento não tentou muita coisa. Antes de mais nada, o talento pode ser útil, mas não é tudo! Quando se fala do sucesso de alguém – seja em que área for – quase sempre há uma referência ao seu “extraordinário” talento. Mas, quando essa pessoa fala de seu sucesso, menciona o quanto trabalhou para chegar lá. Ela sabe que o que a diferencia de milhares de outras pessoas é a sua atitude e o seu esforço.

Pessoas passivas e negligentes dão muita ênfase ao talento. Para elas, o talento ou a falta dele é uma desculpa excelente para não fazer nada. Se há uma importante qualidade comum aos grandes artistas, cientistas, estrelas do esporte, humanistas, empresários bem-sucedidos, não é o talento: é o enfoque. Uma vez que você saiba o que quer, concentre-se nisso! Ninguém consegue fazer tudo. Você não pode salvar as baleias, curar os enfermos e proteger a camada de ozônio – tudo ao mesmo tempo. Deixe algumas tarefas para o resto da humanidade.

(texto de Andrew Matthews no livro “Siga seu Coração”)

domingo, 10 de abril de 2011

Mãe é mãe!

Mãe é mãe


Quatro mães católicas estão tomando um chá.
A primeira mãe, querendo impressionar as outras diz:

- Meu filho é padre.


Quando ele entra em qualquer lugar todos se levantam e dizem: "Boa tarde, Padre!"


A segunda mãe não fica para trás e comenta:
- Pois meu filho é bispo.

Quando ele entra em uma sala, com aquela roupa, todos param o que estão fazendo e dizem: "Sua bênção, Bispo!"


A terceira mãe, calmamente, acrescenta:
- Pois o meu é cardeal.

Quando entra em uma sala todos se levantam, beijam o seu anel e dizem: "Sua bênção, Eminência!"


A quarta mãe permanece quieta...



Então, a mãe do cardeal, só para provocar, pergunta:

- " E o seu filho, não é religioso ? "


A quarta mãe responde:
- Meu filho tem 1,90 m, é bronzeado, com olhos verdes, pratica musculação e trabalha como stripper.

Quando entra numa sala, todo mundo olha e diz :



"MEEEEEEEUUUUUUUUUUU DEEEEUUUUSSSS

Conhecer pessoas: a chave para se encontrar o verdadeiro amor !





Você conhece alguém que aprendeu a andar de bicicleta sem cair? Já ouviu falar de alguma pessoa que saiba ler sem ter aprendido? Conhece casos de crianças que saíram andando sem caírem ao menos uma vez? Posso afirmar, sem medo de errar, que a maioria dos leitores respondeu “não” a todas essas perguntas. Isso porque, para saber o que quer que seja, é preciso aprender, mesmo que esse aprendizado se dê de diferentes maneiras. Mas o que todas essas questões e este assunto estão fazendo aqui no Seja+? Elas estão aqui porque, assim como acontece com a bicicleta, com a leitura e com aprender a andar, encontrar o verdadeiro amor também não é algo que se faz da noite para o dia, sem esforços ou mesmo eventuais machucados.

No caso das relações amorosas, o principal passo para conseguir ter um relacionamento sério é conhecer pessoas. Isso pode parecer óbvio, porém o que vejo na prática é que muitos querem simplesmente encontrar um amor sem procurar muito. Estas pessoas parecem desejar uma fórmula mágica – que pode ser uma maneira de abordar, um jeito de se comportar, um modo de se vestir – que as faça encontrar seu romance ideal sem esforços. É como se quisessem, portanto, andar de bicicleta sem cair sequer uma vez.

Se observarmos bem as histórias de amor, veremos que a maioria delas pouco se parece com o que acontece em filmes ou novelas, em que o par romântico se apaixona instantaneamente. Casos de sucesso geralmente começam com a procura por um amor. Nessa procura, há um longo caminho, que envolve olhar perfis, mandar e responder mensagens, conversar online, conversar por telefone e, finalmente, o primeiro encontro. Esse caminho evidentemente não é linear, mas cheio de curvas, idas e vindas, decepções e sucessos. Em certos momentos, ele pode parecer até complexo demais, mas é importante lembrar que se trata do único caminho possível para o verdadeiro amor. Desistir não leva a lugar algum, assim como não adianta se fechar ou desconfiar de todos(as) os(as) pretendentes.

É preciso ter consciência, no entanto, de que conhecer pessoas não significa necessariamente gostar delas, ter empatia ou desejar ter uma relação séria. Conhecer é, acima de tudo, experimentar, é perceber como você próprio se sente, como reage ao outro... Para isso, é fundamental ir ao primeiro encontro com alguma expectativa, mas sem certezas, estando aberto(a) para aceitar alguém diferente do que você imaginou. E como fazer para conhecer pessoas? Minha sugestão é que sejam usados todos os recursos possíveis. O primeiro deles é fazer buscas no site. Essas buscas devem ser feitas de acordo com as preferências de cada um, porém deve-se ter cuidado para que essas preferências não se tornem restritivas demais. Por exemplo, você deseja alguém com idade entre 40 e 45 anos, e busca pessoas desta faixa etária. Mas será que não pode conhecer pessoas que tenham 47, 48, 38, 39 anos? Além de fazer buscas, é importante responder as mensagens que chegam. Aqui, também é fundamental não ter uma rigidez em excesso. A pessoa foge um pouquinho ao perfil que você deseja, em pontos que, para você, não são fundamentais? Então por que não responder à mensagem dela? Outros recursos são o vídeo chat, a conversa online, o telefone e, evidentemente, o primeiro encontro. Lance mão de tudo o que estiver ao seu dispor, já que, para encontrar o verdadeiro amor, é preciso haver uma busca ativa por ele. Sendo assim, mãos à obra, e boa sorte!



Dra. Mariana Santiago de Matos

sábado, 9 de abril de 2011

Objetivos - Tenha ao menos um!


por Andrew Matthews

O objetivo é aquilo que nos faz seguir adiante… Quando perdemos nosso momento e nossa direção, estamos simplesmente perdidos! Você já notou que, em geral, o período em que ficou mais feliz foi no meio de um projeto, e não no fim? Já percebeu que assim que termina alguma coisa fica logo ansioso procurando outra? Pois então…

É próprio de nossa natureza ter objetivos. Não podemos viver sem eles, pelo menos, não por muito tempo. Por isso, se você não tem uma lista deles em mãos, está precisando de uma. O tipo de objetivo não é tão importante, desde que você tenha um!

Algumas pessoas conseguem adiar continuamente a realização daquilo que elas consideram que devem fazer na vida. Elas não têm certeza de que o objetivo que têm em mente é o mais perfeito para elas, por isso nunca fazem nada!… Vale lembrar que as pessoas bem sucedidas encaram uma escolha errada como uma valorosa experiência de aprendizado… Isso é o que chamamos de “precessão”, ou seja, o princípio que sempre nos assegura de que ganhamos muitas coisas além do próprio objetivo em si. De fato, o mais importante não é alcançar o objetivo, mas aprender e crescer ao longo do processo….

Se você decide que vai atravessar a Europa a pé, ou que vai ter uma Ferrari, ou se decide começar o seu próprio negócio, a coisa mais importante não é a caminhada, o carro ou o negócio – mas o tipo de pessoa que você precisa se tornar para atingir o seu objetivo. Enquanto persegue seus objetivos, você pode desenvolver mais coragem e determinação, refinar seus poderes de persuasão, aprender sobre disciplina pessoal, desenvolver sua resistência, adquirir mais autoconfiança, encontrar seu parceiro na vida, ou apreender a preencher um cheque…

Quando estamos elaborando um objetivo, é válido lembrar de como as coisas funcionam neste planeta. Nada por aqui percorre linhas restas; portanto, nenhum objetivo é alcançado sem reveses – os reveses fazem parte do plano das coisas… As pessoas bem sucedidas não são tão brilhantes, talentosas e únicas assim. Elas apenas têm um certo conhecimento sobre a maneira como as coisas funcionam e percebem que seu progresso pessoal se dá de acordo com os princípios que governam tudo em torno delas. Elas percebem que nós alcançamos nossos objetivos por meio da correção contínua. Nós nos desviamos do caminho, corrigimos o curso e voltamos para ele. Os navios fazem isso… Portanto, corrigir é a ordem.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Sem parar!




A vida é feito andar de bicicleta: se parar você cai.
Vai em frente sem parar, que a parada é suicida,
porque a vida é muito curta e a estrada é comprida.
Você sobe e você desce na escada da vida e
às vezes parece que a batalha tá perdida e
que você voltou pro ponto de partida.
Vai à luta, levanta, revida!
Vai em frente, não se rende, não se prende nesse medo de errar,
que é errando que se aprende que o caminho até parece complicado
e às vezes tão difícil que você se surpreende quando sente
de repente que era tudo muito simples -
vai em frente que você entende.
Boa sorte, firme e forte, vai com a força da mente.
Vai sabendo que não há nenhum peso que você não agüente.
Vai na marra, vai na garra, vai em frente.
E se agarra no seu sonho com unhas e dentes.
Pra saber o que é possível é preciso que se tente conseguir o
impossível, então tente!
Sempre alimente a esperança de vencer.
Só duvide de quem duvida de você.

Sem parar, sem parar, se parar você cai!
Demorou, demorou! Pedala aí!
Então não pára o movimento, vai em frente, vai!
Sem parar, sem parar, se parar você cai!
Demorou, demorou! Pedala aí!
Não repara no mau tempo que o sol já sai.
Vai em frente, sem parar que se parar você cai!
Vai em frente, enfrente, enfrenta, vai!

Vai agora, não chora.
Ignora a energia negativa lá fora, porque dentro de você
existe um poder bem maior do que você pensa.
Vai atrás da recompensa e se houver inveja e se ouvir ofensa você
responde com a força do perdão.
E aumenta sua crença cada que vez ouvir um não, porque todo não esconde um sim.
Ainda é só o começo, vá até o fim.
Aprenda nos tropeços, não olhe pro chão.
Olhe pro céu.
Olhe pra vida sempre de cabeça erguida que no fim do túnel
tem uma saída, mesmo quando você não consegue ver a luz.
Feche os olhos que uma força te conduz.
Vai em frente, vai seguro, faz um furo nesse muro
que o escuro se esclarece.
Vai em frente, simplesmente vai em frente
que o futuro é um presente que a vida te oferece.

Sem parar, sem parar, se parar você cai!
Demorou, demorou! Pedala aí!
Então não pára o movimento, vai em frente, vai!

É na dor que o recém-nascido aprende a chorar.
Pra encontrar a cura você tem que procurar.
É no choro que o recém-nascido aprende a respirar.
Então respira fundo que a vitória tá no ar.
Vai indo, vai na tua, vai você.
Vai nessa, vai na boa, vai vencer.
Acredite no bem, que fazer o bem faz bem.
Faça o bem que faz acontecer.
Vai na fé, vai a pé, vai do jeito que der.
Vai até onde puder, vai atrás do que tu quer.
Vai andando, vai seguindo, vai pensando, vai sentindo,
vai amando, vai sorrindo, vai cantando, vai curtindo,
vai plantando e vai colhendo, vai lutando pela paz -
vai dançando no ritmo que o tempo faz.
Vai de peito aberto.
Vai dar certo.
Confiante que o distante num instante fica perto.
Fica esperto, vai! Com a força de vontade.
Vai à vera, não espera a oportunidade.
Não aceita humilhação mas não perde a humildade.
E nunca abra a mão da sua dignidade.

Sem parar, sem parar, se parar você cai!
Demorou, demorou! Pedala aí!
Então não pára o movimento, vai em frente, vai!
Se parar você cai, se cair cê levanta.

gabriel-pensador

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Meu coração e minha lingua!



Meu coração e minha língua fizeram um trato: quando meu coração estiver enfurecido, minha língua guardará silêncio.
As palavras respondem aos sentimentos, e os sentimentos às idéias.
Por isso é impossível dominar nossas palavras se não somos senhores de nossos sentimentos; e estes sentimentos irão se acalmando segundo a força de nossas idéias.
A um coração que não se domina, responderão palavras violentas e ferinas; a um coração fechado em si, sucederão palavras e atitudes que depreciam os demais.
Por conseguinte, me calarei quando meu coração não estiver sossegado e em calma; não falarei, pois seguramente me arrependerei do que disser ou, pelo menos, do modo como o disser, ou do momento que o disser.
Se em geral o coração não costuma ser bom conselheiro, menos o será quando não estiver em paz e não se sentir senhor de si mesmo.

Alfonso Milagro

O Mestre e o Escorpião .






Um mestre oriental viu um escorpião que se afogava e
decidiu tirá-lo da água, mas quando o fez, o escorpião
lhe picou. Como reação à dor, o mestre soltou-o e o
animal caiu na água e, de novo, estava se afogando.
O mestre tentou tirá-lo outra vez, e novamente o
escorpião o picou.

Alguém que tinha observado tudo, aproximou-se do mestre e disse:
- Perdão, mas você é muito teimoso! Não entende que
cada vez que tentar tirá-lo da água, ele o picará?
O mestre respondeu:

- A natureza do escorpião é picar e
isso não muda a minha natureza, que é ajudar. Então,
com a ajuda de um ramo, o mestre retirou o escorpião da
água e salvou-lhe a vida.

Não mude a sua natureza se alguém lhe magoar. Apenas
tome as devidas precauções.

"O tempo é algo que não volta atrás; portanto, plante
seu jardim ao invés de esperar que alguém lhe mande
flores".

(William Shakespeare)

domingo, 3 de abril de 2011

"Se um cachorro fosse professor"




Ramiro Rios


Se um cachorro fosse professor, você aprenderia coisas assim:

Quando alguém que você ama chega em casa, corra ao seu encontro.

Nunca perca uma oportunidade de ir passear.

Permita-se experimentar o ar fresco do vento no seu rosto.

Mostre aos outros que estão invadindo o seu território.

Tire uma sonequinha no meio do dia e espreguice antes de levantar.

Corra, pule e brinque todos os dias.

Tente se dar bem com o próximo e deixe as pessoas te tocarem.

Não morda quando um simples rosnado resolve a situação.

Em dias quentes, pare e role na grama, beba bastante líquidos e deite debaixo da sombra de uma árvore.

Quando você estiver feliz, dance e balance todo o seu corpo.

Não importa quantas vezes o outro te magoa, não se sinta culpado...volte e faça as pazes novamente.

Aproveite o prazer de uma longa caminhada.

Alimente-se com gosto e entusiasmo.

Coma só o suficiente.

Seja leal.

Nunca pretenda ser o que você não é.

E o MAIS importante de tudo....

Quando alguém estiver nervoso ou triste,
fique em silêncio, fique por perto e mostre que você está ali para confortar.

A amizade verdadeira não aceita imitações!!!

E NÓS PRECISAMOS APRENDER ISTO COM UM ANIMAL QUE DIZEM SER IRRACIONAL!!!!

O pior inimigo é o falso amigo


O pior inimigo é o falso amigo. Volta e meia faz comentário sobre você, maldoso e irônico, mas não tão maldoso a ponto de chocar já que é inevitável ter inimigos, a coisa melhor do mundo é ter um de verdade: que te odeie com lealdade e sinceridade -sem nenhum fingimento. Ele é capaz de falar mal de você em público sem ter, em momento algum, medo de que repitam o que ele disse. E também pode te dar um tiro ou uma facada, mas sem nunca te enganar -sempre numa boa. Não é, positivamente, do tipo que diz "vou te contar uma coisa, mas não repita, fica só entre nós". Dele você pode esperar sempre o pior: que impeça que aquele negócio que estava planejando havia anos se realize, que diga àquela gata que está povoando seus sonhos que você é um cafajeste, que o dinheiro que você esbanja vem do tráfico de drogas -ou coisas ainda piores. Sabendo do que ele é capaz, você pode sempre se defender -o que é mais fácil do que lidar com a hipocrisia. Como guerra é guerra, nada que ele faça de ruim poderá surpreender -essa é a vantagem de ter um inimigo leal. Quando se encontram num restaurante, você já sabe que deve ficar alerta e se sentar de costas para a parede, como fazem os malandros. Ele é capaz de seduzir sua filha menor, de contratar alguém para roubar seus documentos e de jurar sobre a Bíblia sagrada que viu você subornando um político. Tudo faz parte, e quanto mais coisas ele fizer contra você, mais você aprende a se defender; como se aprende com um inimigo assim -ah, como se aprende. Perigosos mesmo são os pseudo-amigos, aqueles que te tratam bem e que volta e meia fazem um comentário sobre você -maldoso e irônico, mas não tão maldoso a ponto de chocar-, afinal, é apenas uma brincadeira, será que você perdeu o humor? E aquele que passou anos construindo a imagem do bom caráter de carteirinha pode fazer você levar a vida inteira na dúvida, sem ter coragem de encarar a verdade: que se trata apenas de um crápula. A tal da imagem ilude muita gente, que durante anos pensa que o personagem é defensor das boas causas, dos fracos e oprimidos, e sempre politicamente correto -faz parte do modelo, claro. Incapaz de encarar uma briga de frente, ele não consegue nem ter inimigos, pois, como ser humano, não passa de uma fraude -e de um covarde. Está sempre atrás de alguma vantagem -alguma pequena vantagem- e frequentemente comete traições -pequenas traições que dificilmente poderão ser comprovadas. E se alguém ousar acusá-lo de alguma coisa, sempre haverá alguém para defendê-lo -afinal, de uma pessoa com um passado tão correto, só um louco ousaria dizer alguma coisa. Suas maldades e falhas de caráter nunca são grandiosas, porque nada nele é grandioso. Suas maldades são pequenas, porque tudo o que ele faz é pequeno; pequeno como sua pessoa, como sua alma. Mas, às vezes, se tem que conviver com gente assim -como fazer? Se for seu caso, não faça nenhum tipo de concessão. Cometa um assassinato, internamente, e esqueça de que ele existe -mas esqueça mesmo. Mas atenção: é importante que ele saiba que você sabe perfeitamente quem ele é. Fique cego quando passar por ele, e se alguém mencionar seu nome, não ouça; esqueça das mesquinharias de que é capaz um pobre ser humano. E valorize seus inimigos, os bons. Eles estão sempre dispostos a liquidar com você, mas sempre com a maior lealdade.

danuza.leao@uol.com.br

sábado, 2 de abril de 2011

De bem com a vida!


A felicidade é a soma das pequenas felicidades. Li essa frase num outdoor em Paris e soube, naquele momento, que meu conceito de felicidade tinha acabado de mudar. Eu já suspeitava que a felicidade com letras maiúsculas não existia, mas dava a ela o benefício da dúvida. Afinal, desde que nos entendemos por gente aprendemos a sonhar com essa felicidade no superlativo. Mas ali, vendo aquele outdoor estrategicamente colocado no meio do meu caminho (que de certa forma coincidia com o meio da minha trajetória de vida), tive certeza de que a felicidade, ao contrário do que nos ensinaram os contos de fadas e os filmes de Hollywood, não é um estado mágico e duradouro. Na vida real, o que existe é uma felicidade homeopática, distribuída em conta-gotas. Um pôr-de-sol aqui, um beijo ali, uma xícara de café recém-coado, um livro que a gente não consegue fechar, um homem que nos faz sonhar, uma amiga que nos faz rir... São situações e momentos que vamos empilhando com o cuidado e a delicadeza que merecem - alegrias de pequeno e médio porte e até grandes (ainda que fugazes) alegrias.
'Eu contabilizo tudo de bom que me aparece', diz Fabiana, também adepta da felicidade homeopática. 'Se o zíper daquele vestido que eu adoro volta a fechar (ufa!) ou se pego um congestionamento muito menor do que eu esperava, tenho consciência de que são momentos de felicidade e vivo cada segundo.' Elis conta que cresceu esperando a felicidade com maiúsculas e na primeira pessoa do plural: 'Eu me imaginava sempre com um homem lindo do lado, dizendo que me amava e me levando pra lugares mágicos'. Agora, viajando com freqüência por causa de seu trabalho, ela descobriu que dá pra ser feliz no singular: 'Quando estou na estrada dirigindo e ouvindo as músicas que eu amo, é um momento de pura felicidade. Olho a paisagem, canto - sinto um bem-estar indescritível'.
Uma empresária que conheci recentemente me contou que estava falando e rindo sozinha quando o marido chegou em casa. Assustado, ele perguntou com quem ela estava conversando: 'Comigo mesma', respondeu. 'Adoro conversar com pessoas inteligentes'. Criada para viver grandes momentos, grandes amores e aquela felicidade dos filmes, a empresária trocou os roteiros fantasiosos por prazeres mais simples e aprendeu duas lições básicas: que podemos viver momentos ótimos mesmo não estando acompanhadas e que não tem sentido esperar até que um fato mágico nos faça felizes.
Esperar para ser feliz, aliás, é um esporte que abandonei há tempos. E faz parte da minha 'dieta de felicidade' o uso moderadíssimo da palavra 'quando'. Aquela história de 'quando eu ganhar na Mega Sena', 'quando eu me casar', 'quando tiver filhos', 'quando meus filhos crescerem', 'quando eu tiver um emprego fabuloso' ou 'quando encontrar um homem que me mereça' - tudo isso serve apenas para nos distrair e nos fazer esquecer da felicidade de hoje. Esperar o príncipe encantado, por exemplo - tem coisa mais sem sentido? Mesmo porque quase sempre os súditos são mais interessantes do que os príncipes - ou você acha que a Camilla Parker-Bowles está mais bem servida do que a Victoria Beckham?
Como tantos já disseram tantas vezes, aproveitem o momento, amigas. E quem for ruim de contas recorra à calculadora para ir somando as pequenas felicidades. Podem até dizer que nos falta ambição, que essa soma de pequenas alegrias é uma operação matemática muito modesta para os nossos tempos. Que digam. Melhor ser minimamente feliz várias vezes por dia do que viver eternamente em compasso de espera.

Leila Ferreira

Beijos molhados!

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Não me contem!


Danuza Leão

Houve um tempo em que traição era crime, e quem traía perdia o direito até aos filhos, e nesses tempos remotos a traição se chamava adultério. As coisas mudaram, mas eu acho que a traição continua sendo crime - e hediondo.

Devo ter sido traída várias vezes - afinal, quem não foi? -, mas dei a sorte de nunca ter tido a certeza. Porém, sofri tanto só de desconfiar que não desejo isso nem para minha pior inimiga. Que mentira: para ela eu desejo, sim. Ainda mais se ela for aquela grande amiga que, eu supeitava, estava tendo um caso com meu marido.

Traição de homem a gente tira de letra, sempre se soube que a raça masculina não resiste a uma coxa durinha, bem queimadinha de sol. Eles são infantis e nunca vão mudar. Mas essas coisas a gente perdoa, pois é tão bom quando ele nos cobre de beijos e diz que é tudo imaginação, que somos loucas. Mesmo que seja tudo mentira, é tão delicioso escutar essas declarações de amor que a gente acredita. Mas existe uma traição difícil de engolir: é a traição pública, aquela que todo mundo fica sabendo. Aí é difícil perdoar, e, mais ainda, esquecer. É quando me vem à cabeça o affair Clinton.

Os primeiros tempos devem ter sido horríveis, mas, como não dava mesmo para negar, eles decidiram ficar juntos. O.k. Tinha a política, Hillary queria ser eleita senadora e conseguiu. Imagino que nos primeiros dias eles tenham ficado a maior parte do tempo calados; falar de quê? Mas as coisas foram se acalmando e uma bela noite ele deve ter tentado uma transa. Os homens sempre acham que uma boa transa apaga todos os erros cometidos (por eles). E é isso que me põe curiosa: será que, quando ela olhou nos olhos dele, bem de perto, não pensou, automaticamente, em Monica Lewinsky? E aí, será que deu para ir em frente?

Houve um tempo em que os homens negavam tudo. Pela minha alma", eles diziam, ou "pela alma de minha mãe", pobre mãe. Depois veio a onda do modernismo, em que as mulheres até compreendiam uma traição, mas eles tinham que contar: era a época da sinceridade acima de tudo. Pois eu espero que o homem que me trair tenha a delicadeza de negar sempre. Não me interessa que ele seja sincero e verdadeiro; quero achar que ele nunca me traiu, e para isso ele pode (e deve) mentir descaradamente, dizer que estou pirada, que caia um raio em sua cabeça se estiver mentindo. Como nenhum raio vai cair mesmo, ele pode falar à vontade; eu vou acreditar em tudo e ficar bem feliz.

Um dia eu li num jornal que um casal francês bem idoso estava sentado num banco do jardim de Luxembourg, em Paris, conversando, quando ela perguntou se ele tinha ou não tido um caso com uma tal fulana, 50 anos atrás. Afinal, tanto tempo já havia passado, ele podia dizer. O marido confessou, e a velhinha deu-lhe uma dentada na orelha tão violenta que ele foi parar no hospital.

Trair, ainda vai, mas confessar, jamais
Houve um tempo em que traição era crime, e quem traía perdia o direito até aos filhos, e nesses tempos remotos a traição se chamava adultério. As coisas mudaram, mas eu acho que a traição continua sendo crime - e hediondo.

Devo ter sido traída várias vezes - afinal, quem não foi? -, mas dei a sorte de nunca ter tido a certeza. Porém, sofri tanto só de desconfiar que não desejo isso nem para minha pior inimiga. Que mentira: para ela eu desejo, sim. Ainda mais se ela for aquela grande amiga que, eu supeitava, estava tendo um caso com meu marido.

Traição de homem a gente tira de letra, sempre se soube que a raça masculina não resiste a uma coxa durinha, bem queimadinha de sol. Eles são infantis e nunca vão mudar. Mas essas coisas a gente perdoa, pois é tão bom quando ele nos cobre de beijos e diz que é tudo imaginação, que somos loucas. Mesmo que seja tudo mentira, é tão delicioso escutar essas declarações de amor que a gente acredita. Mas existe uma traição difícil de engolir: é a traição pública, aquela que todo mundo fica sabendo. Aí é difícil perdoar, e, mais ainda, esquecer. É quando me vem à cabeça o affair Clinton.

Os primeiros tempos devem ter sido horríveis, mas, como não dava mesmo para negar, eles decidiram ficar juntos. O.k. Tinha a política, Hillary queria ser eleita senadora e conseguiu. Imagino que nos primeiros dias eles tenham ficado a maior parte do tempo calados; falar de quê? Mas as coisas foram se acalmando e uma bela noite ele deve ter tentado uma transa. Os homens sempre acham que uma boa transa apaga todos os erros cometidos (por eles). E é isso que me põe curiosa: será que, quando ela olhou nos olhos dele, bem de perto, não pensou, automaticamente, em Monica Lewinsky? E aí, será que deu para ir em frente?

Houve um tempo em que os homens negavam tudo. Pela minha alma", eles diziam, ou "pela alma de minha mãe", pobre mãe. Depois veio a onda do modernismo, em que as mulheres até compreendiam uma traição, mas eles tinham que contar: era a época da sinceridade acima de tudo. Pois eu espero que o homem que me trair tenha a delicadeza de negar sempre. Não me interessa que ele seja sincero e verdadeiro; quero achar que ele nunca me traiu, e para isso ele pode (e deve) mentir descaradamente, dizer que estou pirada, que caia um raio em sua cabeça se estiver mentindo. Como nenhum raio vai cair mesmo, ele pode falar à vontade; eu vou acreditar em tudo e ficar bem feliz.

Um dia eu li num jornal que um casal francês bem idoso estava sentado num banco do jardim de Luxembourg, em Paris, conversando, quando ela perguntou se ele tinha ou não tido um caso com uma tal fulana, 50 anos atrás. Afinal, tanto tempo já havia passado, ele podia dizer. O marido confessou, e a velhinha deu-lhe uma dentada na orelha tão violenta que ele foi parar no hospital.

Trair, ainda vai, mas confessar, jamais

NÓS, MULHERES Ficantes ou passantes?


Celulares perdidos, missões espirituais, invasões de extraterrestres: hoje em dia, tudo serve de desculpa para os moços que adoram desaparecer sem deixar vestígios
(Por Leila Ferreira)

O enredo é simples: eles se conhecem, saem juntos uma ou duas vezes, ela começa a se envolver, e ele faz o quê? Inventa uma desculpa esfarrapadíssima para sair fora ou simplesmente desaparece. 'Lembra-te que és pó e ao pó voltarás', dizia a inscrição na entrada dos antigos cemitérios.
Os homens de hoje estão levando as palavras do evangelho a sério.
Quando o ficar ameaça virar romance, eles se pulverizam.
Ou seja: os ficantes nunca ficam. Nesse caso, não seria mais adequado chamá-los de passantes? Ou transeuntes?
Faço a pergunta a Márcia, que está sempre se queixando dos homens que evaporam.
'Passantes eu tinha antigamente', responde a relações-públicas.
'Hoje só me aparecem andarilhos -não contam onde moram, não dão o número do telefone e, quando a gente menos espera, já estão com a mochila nas costas.

''Ficante que não fica' assumido, Roberto, professor universitário, proclama: 'Minha fila não anda: ela faz spinning. Se elas exigem uma explicação, falo que perdi meu celular e fiquei sem o número delas'.
É a desculpa mais recorrente. A quantidade de aparelhos que 'some' é tão grande que a gente chega a imaginar se não existiria por aí um cemitério de celulares, com dizeres como 'Aqui jaz um Nokia' ou 'Descanse em paz, Motorola'.
Jefferson costuma alternar a história do celular com a da monografia que tem que fazer para a faculdade. 'Quando você fala em monografia, as mulheres acreditam. Só que agora é verdade: estou feito louco com a monografia de final de curso e preciso de tempo pra estudar. Aí, junto a fome com a vontade de comer.
' No caso, a fome com a falta de vontade, observo. Ele concorda prontamente. E logo começa um discurso em defesa dos homens que desaparecem.
'O problema é que as mulheres romanceiam tudo, fazem mil planos e depois se decepcionam.'

Fabiana não concorda. 'A gente cria expectativas porque eles dizem que vamos passar o réveillon juntos, descrevem os amigos que vão nos apresentar, enchem nossas cabeças de fantasias e, de repente, somem. E, quando um dia dão de cara com a gente na rua, ainda têm o cinismo de dizer: 'Oi, sumida!'. Alguém merece?
''Merecer, não merecemos, mas vivemos passando por isso', argumenta Rose. Ela tem motivos para estar irritada.
Depois de passar um ano se correspondendo com um português pela internet, a secretária raspou a conta da poupança e foi conhecer seu amor virtual em Lisboa. No primeiro dia, um susto: ele contou a Rose que era pai-de-santo.
'Foi um choque, mas mantive a elegância', diz a secretária, que até então só sabia que ele era comerciante. O problema é que o português foi se retraindo cada vez mais e, no dia de levá-la ao aeroporto, soltou a pérola: disse que tinha uma missão espiritual na Terra, e que seu guia havia dito para ele se afastar de Rose, porque essa missão não permitia que ele tivesse uma companheira.
'É o máximo da humilhação', desabafa, 'você ser despachada por um pai-de-santo português!

'Entusiasmadíssima com um ficante com quem só tinha saído uma vez, Ana Cristina esperou com ansiedade pelo segundo encontro. Passou o sábado se arrumando e, na hora H, nada. Ele não apareceu, não telefonou e não atendeu o celular. No domingo, Ana insistiu até conseguir falar, e aí ouviu a justificativa: ele tinha sido abduzido! Contou que estava voltando da fazenda com uns amigos quando viram uma luz estranha e a caminhonete em que estavam parou. Segundo o ficante, eles viveram algumas horas estranhíssimas -não viam ninguém, mas sentiam presenças diferentes e não conseguiam sair do local. Só foram 'libertados' de madrugada e por isso ele não apareceu, explicou.
'Fazer o que numa hora dessas?', pergunta Ana Cristina.'Xingar, bater, rir?' Até Jefferson acha que o rapaz se excedeu: 'Recorrer a óvnis é muito!'. E conclui, implacável: 'Quando um homem está a fim de uma mulher, não existem obstáculos. E, quando ele perde o interesse, qualquer coisa serve de pretexto -até mesmo os ETs...'.