Roberto Carlos e Ivete Sangalo

sexta-feira, 30 de abril de 2010

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Certezas



Não quero alguém que morra de amor por mim…

Só preciso de alguém que viva por mim, que queira estar junto de mim, me abraçando.

Não exijo que esse alguém me ame como eu o amo, quero apenas que me ame, não me importando com que intensidade.
Não tenho a pretensão de que todas as pessoas que gosto, gostem de mim…

Nem que eu faça a falta que elas me fazem, o importante pra mim é saber que eu, em algum momento, fui insubstituível…
E que esse momento será inesquecível…

Só quero que meu sentimento seja valorizado.
Quero sempre poder ter um sorriso estampando em meu rosto, mesmo quando a situação não for muito alegre…
E que esse meu sorriso consiga transmitir paz para os que estiverem ao meu redor.

Quero poder fechar meus olhos e imaginar alguém…e poder ter a absoluta certeza de que esse alguém também pensa em mim quando fecha os olhos, que faço falta quando não estou por perto.

Queria ter a certeza de que apesar de minhas renúncias e loucuras, alguém me valoriza pelo que sou, não pelo que tenho…

Que me veja como um ser humano completo, que abusa demais dos bons sentimentos que a vida lhe proporciona, que dê valor ao que realmente importa, que é meu sentimento…e não brinque com ele.

E que esse alguém me peça para que eu nunca mude, para que eu nunca cresça, para que eu seja sempre eu mesmo.

Não quero brigar com o mundo, mas se um dia isso acontecer, quero ter forças suficientes para mostrar a ele que o amor existe…

Que ele é superior ao ódio e ao rancor, e que não existe vitória sem humildade e paz.
Quero poder acreditar que mesmo se hoje eu fracassar, amanhã será outro dia, e se eu não desistir dos meus sonhos e propósitos, talvez obterei êxito e serei plenamente feliz.

Que eu nunca deixe minha esperança ser abalada por palavras pessimistas…
Que a esperança nunca me pareça um NÃO que a gente teima em maquiá-lo de verde e entendê-lo como SIM.

Quero poder ter a liberdade de dizer o que sinto a uma pessoa, de poder dizer a alguém o quanto ele é especial e importante pra mim, sem ter de me preocupar com terceiros… Sem correr o risco de ferir uma ou mais pessoas com esse sentimento.

Quero, um dia, poder dizer às pessoas que nada foi em vão…
Que o amor existe, que vale a pena se doar às amizades a às pessoas, que a vida é bela sim, e que eu sempre dei o melhor de mim… e que valeu a pena.

Mario Quintana

Amor e Paz!


Eu amei
E amei, ai de mim, muito mais
Do que devia amar
E chorei
Ao sentir que iria sofrer
E me desesperar
Foi então
Que da minha infinita tristeza
Aconteceu você
Encontrei em você a razão de viver
E de amar em paz
E não sofrer mais
Nunca mais
Porque o amor é a coisa mais triste
Quando se desfaz.
( Vinícius de Moraes )

A vida é aquilo que acontece

Corações em conflito!


Minh’alma chora pela ausência tua,

Vejo-me só, tristonha, olhando a lua

Que tantas vezes nos embriagava...

Raios diáfanos, azuis e prateados

Uniam nossos corpos abraçados

Enquanto loucamente eu te amava...


Mas o ciúme e a desconfiança

Interromperam toda essa bonança

Que deslumbrava nossos corações...

Hoje, em conflito, nos distanciamos

Restam saudades do que vivenciamos

E o consolo das recordações...

by Maraína

Procurando a Estrela

Deixa o amor acontecer!

terça-feira, 27 de abril de 2010

To love you more

Filmes romanticos

Sou assim...


Sou assim
Duas de mim
As vezes tres
Quatro... cinco... seis
Sou uma por mes
Me diversifico
Tem horas que grito
Vivo num conflito
Mostro ao mundo minha dor
Outras horas, so sei falar de amor
A mais romantica
Melodramatica
Estatica
Chorosa e nervosa
Carente e decadente
Vingativa e inconsequente
Ai quando menos me percebo
Me transformo em mulher cheia de medo
Cheia de reservas
Coberta de sutilezas
Seria e sem defesa
No minuto seguinte
No papel de mulher fatal
Viro logo a tal
Ai sou dona do mundo
Segura e destemida
Altiva e atrevida
Rasgo meus segredos ao meio
E exponho num roteiro
De poesia ou texto
Agrido, inflamo
Conto o que ninguem tem coragem de contar
Explico detalhes que eh bom nem lembrar
Sou assim
Varias de mim
Sorriso por fora
Angustia toda hora
Por dentro um tormento
No rosto nenhum sofrimento
No corpo uma explosao de prazer
Nos olhos, meu desejo deixo perceber
Melhor nem me conhecer
Fique com minhas letras
Com as minhas palavras
Na vida real sou bem mais complicada
Sou mil
E quem tentou, descobriu
Que viver ao meu lado
Eh viver dentro de um campo minado
Prestes a explodir
Mas quem esteve nele
Nunca quis fugir..."

Autor desconhecido

Luther Vandross

segunda-feira, 26 de abril de 2010

domingo, 25 de abril de 2010

Mulheres Possíveis


(Texto na Revista do Jornal O Globo)

'Eu não sirvo de exemplo para nada, mas, se você quer saber se isso é possível, me ofereço como piloto de testes. Sou a Miss Imperfeita, muito prazer. A imperfeita que faz tudo o que precisa fazer,como boa profissional, mãe, filha e mulher que também sou: trabalho todos os dias, ganho minha grana, vou ao supermercado, decido o cardápio das refeições, cuido dos filhos, marido (se tiver), telefono sempre para minha mãe, procuro minhas amigas, namoro, viajo, vou ao cinema, pago minhas contas, respondo a toneladas de e mails, faço revisões no dentista, mamografia, caminho meia hora diariamente,compro flores para casa, providencio os consertos domésticos e ainda faço as unhas e depilação!
E, entre uma coisa e outra, leio livros. Portanto, sou ocupada, mas não uma workholic. Por mais disciplinada e responsável que eu seja, aprendi duas coisinhas que operam milagres.
Primeiro: a dizer NÃO.
Segundo: a não sentir um pingo de culpa por dizer NÃO. Culpa por nada, aliás.
Existe a Coca Zero, o Fome Zero, o Recruta Zero. Pois inclua na sua lista a Culpa Zero.
Quando você nasceu, nenhum profeta adentrou a sala da maternidade e lhe apontou o dedo dizendo que a partir daquele momento você seria modelo para os outros. Seu pai e sua mãe, acredite, não tiveram essa expectativa: tudo o que desejaram é que você não chorasse muito durante as madrugadas e mamasse direitinho. Você não é Nossa Senhora. Você é, humildemente, uma mulher. E, se não aprender a delegar, a priorizar e a se divertir,bye-bye vida interessante. Porque vida interessante não é ter a agenda lotada, não é ser sempre politicamente correta, não é topar qualquer projeto por dinheiro, não é atender a todos e criar para si a falsa impressão de ser indispensável. É ter tempo. Tempo para fazer nada. Tempo para fazer tudo. Tempo para dançar sozinha na sala. Tempo para bisbilhotar uma loja de discos. Tempo para sumir dois dias com seu amor. Três dias. Cinco dias! Tempo para uma massagem. Tempo para ver a novela. Tempo para receber aquela sua amiga que é consultora de produtos de beleza. Tempo para fazer um trabalho voluntário. Tempo para procurar um abajur novo para seu quarto. Tempo para conhecer outras pessoas. Voltar a estudar. Para engravidar. Tempo para escrever um livro que você nem sabe se um dia será editado. Tempo, principalmente, para descobrir que você pode ser perfeitamente organizada e profissional sem deixar de existir. Porque nossa existência não é contabilizada por um relógio de ponto ou pela quantidade de memorandos virtuais que atolam nossa caixapostal. Existir, a que será que se destina? Destina-se a ter o tempo a favor, e não contra. A mulher moderna anda muito antiga. Acredita que, se não for super, se não for mega, se não for uma executiva ISO 9000, não será bem avaliada. Está tentando provar não-sei-o-quê para não-sei-quem. Precisa respeitar o mosaico de si mesma, privilegiar cada pedacinho de si. Se o trabalho é um pedação de sua vida, ótimo! Nada é mais elegante, charmoso e inteligente do que ser independente.Mulher que se sustenta fica muito mais sexy e muito mais livre para ir e vir. Desde que lembre de separar alguns bons momentos da semana para usufruir essa independência, senão é escravidão, a mesma que nos mantinha trancafiadas em casa, espiando a vida pela janela. Desacelerar tem um custo. Talvez seja preciso esquecer a bolsa Prada, o hotel decorado pelo Philippe Starck e o batom da M.A.C.Mas, se você precisa vender a alma ao diabo para ter tudo isso,francamente, está precisando rever seus valores. E descobrir que uma bolsa de palha, uma pousadinha rústica à beira-mar e o rosto lavado (ok, esqueça o rosto lavado) podem ser prazeres cinco estrelas e nos dar uma nova perspectiva sobre o que é,afinal, uma vida interessante' .


Martha Medeiros - Jornalista e escritora

Essa história eu conheço!

A luz que acende o olhar!

Roberto Carlos - Contradições!





Você quer brincar de amor
Eu quero só te amar
Você quis por um momento
E eu sempre quis ficar

Mas em nossas diferenças
Nada é mais igual
Do que nós dois

Da certeza desse amor
Eu nunca duvidei
Porque tudo era bonito
E eu me acostumei

As palavras de amor
Que eu nunca acreditei
Mas aceitei
Ah! Você tem coisas tão difíceis de entender
Um jeito ausente, tão presente no olhar
Como quem ama
E sente medo de gostar

Ah! Eu não entendo essa paixão
Que eu vivo com você
Esquece o tempo e deixa a cama por fazer
E esse ciúme que eu não queria ter

Ah! Você tem coisas tão difíceis de entender
Um jeito ausente, tão presente no olhar
Como quem ama
E sente medo de gostar

Ah! Eu não entendo essa paixão
Que eu vivo com você
Esquece o tempo e deixa a cama por fazer
E esse ciúme que eu não queria ter

Contradições!

Viva!!!

Palavras ao vento!


Um senhor, há muito tempo, tanto falou que seu vizinho era ladrão que o rapaz acabou sendo preso! Dias depois descobriram que era inocente. O rapaz foi solto e processou o homem. No tribunal, o velho diz ao juiz:
- Comentários não causam tanto mal, senhor juiz...
E o juiz responde:
- Escreva os comentários que o senhor fez num papel, depois pique-o e jogue os pedaços no caminho de casa. Amanhã, volte para ouvir a sentença.
O senhor obedeceu e voltou no dia seguinte. Antes da sentença, o juiz diz:
- O senhor terá de catar todos os pedaços de papel que espalhou ontem.
O velho responde:
- Não posso fazer isso. O vento deve tê-los espalhado, já não sei onde estão.
O juiz então diz:
- Assim, desta mesma maneira, um simples comentário pode destruir a honra de um homem, a ponto de não podermos mais consertar o mal. Que lhe sirva a lição.
E ministrou-lhe uma pena de prisão.

sábado, 24 de abril de 2010

Em busca!


Buscando a paz,

eu sonhei...

Buscando o descanso,

eu dormi...

Buscando a fé,

eu rezei...

Sonhando,

procurei a felicidade.

Dormindo,

fugi da realidade.

Rezando,

encontrei-me com Deus.

E assim é que,

nessa busca incessante

Buscando a Paz, o Descanso e a Fé

Encontrei Felicidade,

me isolei de toda maldade.

E no encontro com Deus,

Foi-me mostrado primeiro

O amor que estava em você!

O meu amor verdadeiro...

Joilta M Bastos

Aprenda a calar!


Aprenda a silenciar a palavra que sai gritada de seus lábios, ferindo a sensibilidade alheia e lhe deixando à mercê das companhias inferiores.

Aprenda a calar...

Aprenda a silenciar a palavra suave, mas cheia de ironia, que sai de sua boca ridicularizando, humilhando a quem se dirige e que lhe intoxica, provocando a dor de estômago, as náuseas ou a enxaqueca.

Aprenda a calar...

Aprenda a silenciar o murmúrio que sai entre dentes, destilando raiva e rancor e atingindo o alvo, que fere como punhal, ao tempo que lhe fragiliza a ponto de não se reconhecer, de se assustar consigo mesmo.

Aprenda a calar...

Aprenda a calar o pensamento cruel que lhe passa na mente e que, por invigilância, nele você se detém mais do que deveria. Você se assustaria se pudesse ver sua máscara espiritual distorcida.

Aprenda a calar...

Aprenda a calar o julgamento que extrapola o que vê e o que sabe, levando-o a conjeturar sobre o outro, o que não sabe e não viu, plasmando idéias infelizes que são aproveitadas pelos opositores daquele que é julgado.

Aprenda a calar...

Aprenda a calar todo e qualquer sentimento indigno, zelando pelas nascentes do seu coração, para que não macule e não seja maculado.

Aprenda a vigiar os sentimentos para que cada dia, mais atento e vigilante, saia da esfera mesquinha a que se aprisiona voluntariamente, e possa alçar vôos mais altos e sublimes.

Aprenda a calar...

E, enquanto não consegue deixar de gritar, falar, murmurar, pensar cruelmente e julgar, insista em orar nesses momentos. Nem que as frases lhe pareçam desconexas e vazias de sentimento.

Insista na oração até que, um dia, orará não com palavras nem pensamentos, mas será sentimento por inteiro, amor, amor puro e verdadeiro em ação, dinâmico, envolvendo os outros e a si mesmo, verdadeiro discípulo que conseguirá ser.

Aprenda, definitivamente, a calar!


Desconheço autoria

Amando uma mulher!



Para se ter o amor de uma mulher basta tão pouco...
Elas pedem tão pouco... querem tão pouco...
Elas querem companhia... querem alegria
Se possível uma poesia!
Um beijo, uma flor
Um sincero amor
Um parceiro de confiança
Nem precisa de aliança
Pois no fundo são como criança!
Mulher é um ser tão especial e superior
Que sorri mesmo sentindo dor
Ama sem complexo ou pudor
E ainda faz-nos pensar que somos o ganhador
Quando na verdade sem elas somos o perdedor!
Portanto para ter esse presente
Basta ser presente
Ser sincero e permanente
Carinhoso, depois amoroso!
E antes de ser gostoso, ser jeitoso!
Dar antes de pedir
Calar para ouvir
Amar como flor e beija flor!

O tempo passou e me formei em Solidão!




Sou do tempo em que ainda se faziam visitas.
Lembro-me de minha mãe mandando a gente caprichar no banho porque a família toda iria visitar algum conhecido.
Íamos todos juntos, família grande, todo mundo a pé. Geralmente, à noite:
– Olha o compadre aqui, garoto! Cumprimenta a comadre.
E o garoto apertava a mão do meu pai, da minha mãe, a minha mão e a mão dos meus irmãos.
Aí chegava outro menino. Repetia-se toda a diplomacia.
– Mas vamos nos assentar, gente. Que surpresa agradável!
A conversa rolava solta na sala. Meu pai conversando com o compadre e minha mãe de papo com a comadre. Eu e meus irmãos ficávamos assentados todos num mesmo sofá, entreolhando-nos e olhando a casa do tal compadre. Retratos na parede, duas imagens de santos numa cantoneira, flores na mesinha de centro... Casa singela e acolhedora. A nossa também era assim.
Também eram assim as visitas, singelas e acolhedoras. Tão acolhedoras que era também costume servir um bom café aos visitantes. Como um anjo benfazejo, surgia alguém lá da cozinha – geralmente uma das filhas
– e dizia:
– Gente, vem aqui pra dentro que o café está na mesa.
Tratava-se de uma metonímia gastronômica. O café era apenas uma parte: pães, bolo, broas, queijo fresco, manteiga, biscoitos, leite... Tudo sobre a mesa.
Juntava todo mundo e as piadas pipocavam. As gargalhadas também.
Pra quê televisão? Pra quê rua? Pra quê droga? A vida estava ali, no riso, no café, na conversa, no abraço, na esperança... Era a vida respingando eternidade nos momentos que acabam.... Era a vida transbordando simplicidade, alegria e amizade...
Quando saíamos, os donos da casa ficavam à porta até que virássemos a esquina. Ainda nos acenávamos. E voltávamos para casa, caminhada muitas vezes longa, sem carro, mas com o coração aquecido pela ternura e pela acolhida. Era assim também lá em casa. Recebíamos as visitas com o coração em festa... A mesma alegria se repetia. Quando iam embora, também ficávamos, a família toda, à porta. Olhávamos, olhávamos... Até que sumissem no horizonte da noite.
O tempo passou e me formei em solidão. Tive bons professores: televisão, vídeo, DVD, e-mail... Cada um na sua e ninguém na de ninguém. Não se recebe mais em casa. Agora a gente combina encontros com os amigos fora de casa:
– Vamos marcar uma saída!... – ninguém quer entrar mais.
Assim, as casas vão se transformando em túmulos sem epitáfios, que escondem mortos anônimos e possibilidades enterradas. Cemitério urbano, onde perambulam zumbis e fantasmas mais assustados que assustadores.
Casas trancadas.. Pra quê abrir? O ladrão pode entrar e roubar a lembrança do café, dos pães, do bolo, das broas, do queijo fresco, da manteiga, dos biscoitos, do leite...
Que saudade do compadre e da comadre!
E como recompensa dessa mudança, somente um ser me visita nessas horas de devaneio, pois hoje me tornei o melhor amigo de:
Ninguém.
(*) Professor de Prática de Ensino de Língua Portuguesa, do Departamento de Letras, Artes e Cultura, da Universidade Federal de São João del-Rei.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

quinta-feira, 22 de abril de 2010

É preciso!


As vezes é preciso perder para dar VALOR
É preciso chorar para aprender a AMAR
É preciso confiar para se ENTREGAR
e ainda assim a grande verdade é que,
é preciso ouvir para nunca GRITAR...
Todos irão sofrer um dia, para saber, o verdadeiro sentido da felicidade !
Se sentir saudade: PROCURE
Se sentir vontade: FAÇA
Se tiver vontade: LUTE
Se perder: ESQUEÇA
Se gostar: VIVA !
muitas vezes deixamos de lutar pelo que realmente queremos
pelo simples fato de não querer ouvir um NÃO...
errar é humano...perdoar é preciso...
e correr atrás daquilo que realmente queremos é uma obrigação nossa!!
Viva... ame... pense... erre...
e depois do erro corra atrás de refazer o seu acerto...
nada é pra vida toda...
mais arrisca!!!


"Nunca deixe para amanhã o que pode ser feito hoje..

Laço e Abraço!


Meu Deus!!! Como é engraçado!...
Eu nunca tinha reparado como é curioso um laço...
Uma fita dando voltas? Se enrosca...
Mas não se embola, vira, revira, circula e pronto: está dado o laço.
É assim que é o abraço: coração com coração, tudo isso cercado de braço.
É assim que é o laço: um abraço no presente, no cabelo, no vestido, em qualquer coisa onde o faço.
E quando puxo uma ponta, o que é que acontece?

Vai escorregando...
devagarinho, desmancha, desfaz o abraço.
Solta o presente, o cabelo, fica solto no vestido.
E na fita que curioso, não faltou nem um pedaço.
Ah! Então é assim o amor, a amizade. Tudo que é sentimento? Como um pedaço de fita?
Enrosca, segura um pouquinho, mas pode se desfazer a qualquer hora, deixando livre as duas bandas do laço.
Por isso é que se diz: laço afetivo, laço de amizade.
E quando alguém briga, então se diz - romperam-se os laços.
E saem as duas partes, igual meus pedaços de fita,sem perder nenhum pedaço.

Então o amor é isso...
Não prende, não escraviza, não aperta, não sufoca.
Porque quando vira nó, já deixou de ser um laço.

É Proibido




É proibido chorar sem aprender,
Levantar-se um dia sem saber o que fazer
Ter medo de suas lembranças.

É proibido não rir dos problemas
Não lutar pelo que se quer,
Abandonar tudo por medo,

Não transformar sonhos em realidade.
É proibido não demonstrar amor
Fazer com que alguém pague por tuas dúvidas e mau-humor.
É proibido deixar os amigos

Não tentar compreender o que viveram juntos
Chamá-los somente quando necessita deles.
É proibido não ser você mesmo diante das pessoas,
Fingir que elas não te importam,

Ser gentil só para que se lembrem de você,
Esquecer aqueles que gostam de você.
É proibido não fazer as coisas por si mesmo,
Não crer em Deus e fazer seu destino,

Ter medo da vida e de seus compromissos,
Não viver cada dia como se fosse um último suspiro.
É proibido sentir saudades de alguém sem se alegrar,

Esquecer seus olhos, seu sorriso, só porque seus caminhos se
desencontraram,
Esquecer seu passado e pagá-lo com seu presente.
É proibido não tentar compreender as pessoas,
Pensar que as vidas deles valem mais que a sua,

Não saber que cada um tem seu caminho e sua sorte.
É proibido não criar sua história,
Deixar de dar graças a Deus por sua vida,

Não ter um momento para quem necessita de você,
Não compreender que o que a vida te dá, também te tira.
É proibido não buscar a felicidade,

Não viver sua vida com uma atitude positiva,
Não pensar que podemos ser melhores,
Não sentir que sem você este mundo não seria igual.

Pablo Neruda

Como fazer um amor durar...


Uma mãe e a sua filha estavam a caminhando pela praia.
Chegando em certo ponto e a menina questionou :
- Como se faz para manter um amor?
A mãe olhou para a filha e respondeu:
- Pega num pouco de areia e fecha a mão com força...
A menina assim fez e reparou que quanto mais forte apertava a areia com a mão com mais velocidade a areia se escapava, dizendo à sua mãe:
- Mamãe, assim a areia cai!
- Eu sei, agora abra completamente a sua mão...
A menina assim fez, mas veio um vento forte e levou consigo a areia que restava em sua mão.
- Assim também não consigo mantê-la na minha mão!
A mãe, sempre a sorrir disse-lhe - Agora pega outra vez num pouco de areia e mantenha a mão semi-aberta como se fosse uma colher... Bastante fechada para protegê-la e bastante aberta para lhe dar liberdade.
A menina experimenta fazer isto e logo percebe que a areia não escapa da sua mão, sendo protegida do vento. A mãe então lhe diz:
- É assim que se faz durar um amor... Se você quer muito alguma coisa, deixe-a livre. Se ela voltar será sua para sempre. Se não é porque nunca foi sua de verdade.

Romantico!!!

A exuberante diferença da mulher!


“Tome a mesma mulher aos 20 e depois aos 50 anos”.
Num segundo momento ela será umas sete ou oito vezes mais interessante, sedutora e irresistível do que no primeiro.
Ela perde o frescor juvenil, é verdade. Mas também o ar inseguro de quem ainda não sabe direito o que quer da vida, de si mesma, de um homem.

Não sustenta mais aquele ar ingênuo, uma característica sexy da mulher de 20. Só que é compensado por outros atributos encantadores de que se reveste a mulher depois do 50.
Como se conhece melhor, ela é muito mais autêntica, centrada, certeira no trato consigo mesma e com seu homem.

Depois dos 50, a mulher tem uma relação mais saudável com o próprio corpo e com o seu cheiro cíclico. Não briga mais com nada disso.
Na verdade, ela quer brigar o menos possível. Está interessada em absorver do mundo o que lhe parecer justo e útil, ignorando o que for feio e baixo-astral. Quer é ser feliz.

Se o seu homem não gostar do jeito que ela é, que vá procurar outra.

Ela só quer quem a mereça. Depois dos 50, a mulher sabe se vestir. Domina a arte de valorizar os pontos fortes e disfarçar o que não interessa mostrar. Sabe escolher sapatos, tecidos e decotes, maquiagem e corte de cabelo. Mas, sobretudo, gosta do melhor de si mesma. E tem gestos mais delicados e elegantes. Depois dos 50, ela carrega um olhar muito mais matador quando interessa matar.

E finge indiferença com mais competência quando interessa repelir. Ela não é mais bobinha. Não fica menos inconstante. Mulher que é mulher, se pudesse, não vestiria duas vezes a mesma roupa, nem acordaria dois dias seguidos com o mesmo humor. Mas, depois dos 50, ela já sabe lidar com este aspecto peculiar da condição feminina.

E poupa (exceto quando não quer) o seu homem desses altos e baixos hormonais que aos 20 a atingem e a quem mais estivesse por perto, irremediavelmente. Aos 20, a mulher tem espinhas. Depois dos 50, tem pintas. Encantadoras pintas... que só sabem mesmo onde terminam, uns poucos e sortudos escolhidos. Sim, aos 20, a mulher é escolhida. Depois dos 50, é ela quem escolhe.

Não veste mais calcinhas que não lhe favorecem. Só usa lingeries com altíssimo poder de fogo. Também aprende a se perfumar na dose certa, com a fragrância exata. A mulher depois dos 50, mais do que aos 20, cheira bem, dá gosto de olhar, captura os sentidos, provoca fome. Depois dos 50, ela é mais natural, sábia e serena. Menos ansiosa, menos estabanada.

Até seus dentes parecem mais claros. Seus lábios, mais reluzentes. Sua saliva, mais potável. E o brilho da pele não é o da oleosidade dos 20 anos, mas pura luminosidade.

Aos 20 anos, ela rói unha. Depois dos 50, constrói para si mãos plásticas e perfeitas. Ainda desenvolve um toque ao mesmo tempo firme e suave. Ocorre algo parecido com os pés, que atingem uma exatidão estética insuperável. Acontece também alguma coisa com os cílios, o desenho das sobrancelhas.

O jeito de olhar fica mais glamuroso, mais sexualmente arguto. Depois dos 50, quando ousa no quer que seja, a mulher costuma acertar em cheio. No jogo com os homens, já aprendeu a atuar no contra-ataque. Quando dá o bote, é pra liquidar a fatura. Ela sabe dominar seu parceiro sem que ele se sinta dominado. Mostra sua força na hora certa e de modo sutil. Não para exibir poder, mas para resolver tudo a seu favor, antes de chegar o ponto de precisar exibí-lo.

Consegue o que pretende sem confrontos inúteis. Sabiamente, goza de prerrogativas da condição feminina sem engolir sapos supostamente decorrentes do fato de ser mulher.
Se você, mulher, anda preocupada porque não tem mais 20 anos, ou porque ainda não tem, mas percebeu que eles não vão durar para sempre, fique tranqüila.

© Adriano Silva, 31 anos, diretor da Redação da Revista Superinteressante.

Relógio do Coração!


Há tempos em nossa vida que contam de forma diferente.

Há semanas que duraram anos, como há anos que não contaram um dia.

Há paixões que foram eternas, como há amigos que passaram céleres, apesar do calendário mostrar que eles ficaram por anos em nossas agendas.

Há amores não realizados que deixaram olhares de meses, e beijos não dados que até hoje esperam o desfecho.

Há trabalhos que nos tomaram décadas de nosso tempo na terra, mas que nossa memória insiste em contá-los como semanas.

Há casamentos que, ao olhar para trás, mal preenchem os feriados das folhinhas.

Há tristezas que nos paralisaram por meses, mas que hoje, passados os dias difíceis, mal guardamos lembranças de horas.

Há eventos que marcaram, e que duram para sempre,

o nascimento do filho, a morte do pai, a viagem inesquecível, um sonho realizado.

Estes têm a duração que nos ensina o significado da palavra “eternidade”.

Já viajei para a mesma cidade uma centena de vezes, e na maioria das vezes o tempo transcorrido foi o mesmo.

Mas conforme meu espírito, houve viagem que não teve fim até hoje, como há percurso que nem me lembro de ter feito, tão feliz eu estava na ocasião.

O relógio do coração – hoje eu descubro - bate noutra freqüência daquele que carrego no pulso.

Marca um tempo diferente, de emoções que perduram e que mostram o verdadeiro tempo da gente.

Por este relógio, velhice é coisa de quem não conseguiu esticar o tempo que temos no mundo.

É olhar as rugas e não perceber a maturidade.

É pensar antes naquilo que não foi feito, ao invés de se alegrar e sorrir com as lembranças da vida.

Pense nisso.

E consulte sempre o relógio do coração:

Ele te mostrará o verdadeiro tempo do mundo.


Alexandre Pelegi

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Da minha precoce nostalgia!


Quando eu for bem velhinha, espero receber a graça de, num dia de domingo, me sentar na poltrona da biblioteca e, bebendo um cálice de Porto, dizer a minha neta:

- Querida, venha cá. Feche a porta com cuidado e sente-se aqui ao meu lado. Tenho umas coisas pra te contar.

E assim, dizer apontando o indicador para o alto:

- O nome disso não é conselho, isso se chama corroboração!

Eu vivi, ensinei, aprendi, caí, levantei e cheguei a algumas conclusões. E agora, do alto dos meus 82 anos, com os ossos frágeis, a pele mole e os cabelos brancos, minha alma é o que me resta: saudável e forte.

Por isso, vou colocar mais ou menos assim:

É preciso coragem para ser feliz. Seja valente.

Siga sempre seu coração. Para onde ele for, seu sangue, suas veias e seus olhos também irão.

E satisfaça seus desejos. Esse é seu direito e obrigação.

Entenda que o tempo é um paciente professor que irá te fazer crescer, mas escolha entre ser uma grande menina ou uma menina grande! Vai depender só de você.

Tenha poucos e bons amigos. Tenha filhos. Tenha um jardim. Aproveite sua casa, mas vá a Fernando de Noronha, a Barcelona e a Austrália. Cuide bem dos seus dentes.

Experimente, mude, corte os cabelos. Ame. Ame pra valer, mesmo que ele seja o carteiro.

Não corra o risco de envelhecer dizendo "ah, se eu tivesse feito..."

Tenha uma vida rica de vida.

Vai que o carteiro ganha na loteria - tudo é possível, e o futuro é imprevisível.

Viva romances de cinema, contos de fada e casos de novela.

Faça sexo, mas não sinta vergonha de preferir fazer amor.

E tome conta sempre da sua reputação, ela é um bem inestimável. Porque sim, as pessoas comentam, reparam, e se você der chance, elas inventam também detalhes desnecessários.

Se for se casar, faça por amor. Não faça por segurança, carinho ou status.

A sabedoria convencional recomenda que você se case com alguém parecido com você, mas isso pode ser um saco!

Prefira a recomendação da natureza, que com a justificativa de otimizar os genes na reprodução, sugere que você procure alguém diferente de você. Mas para ter sucesso nessa questão, acredite no olfato e desconfie da visão. É o seu nariz quem diz a verdade quando o assunto é paixão.

Faça do fogão, do pente, da caneta, do papel e do armário, seus instrumentos de criação. Leia.

Pinte, desenhe, escreva. E por favor, dance, dance, dance até o fim, se não por você, o faça por mim.

Compreenda seus pais. Eles te amam para além da sua imaginação, sempre fizeram o melhor que puderam, e sempre farão.

Cultive os amigos. Eles são a natureza ao nosso favor e uma das formas mais raras de amor.

Não cultive as mágoas - porque se tem uma coisa que eu aprendi nessa vida é que um único pontinho preto num oceano branco deixa tudo cinza.

Era só isso minha querida. Agora é a sua vez. Por favor, encha mais uma vez minha taça e me conte: como vai você?



Por Maria Sanz Martins

Entre a "dor" e o "nada", o que você prefere?



Por Rosana Braga



Não quero defender as relações falidas e que só fazem mal, nem estou sugerindo que as pessoas insistam em sentimentos que não são correspondidos, em relacionamentos que não são recíprocos, mas quero reafirmar a minha crença sobre o quanto considero válida a coragem de recomeçar, ainda que seja a mesma relação; a coragem de continuar acreditando, sobretudo porque a dor faz parte do amor, da vida, de qualquer processo de crescimento e evolução.

Pelas queixas que tenho ouvido, pelas atitudes que tenho visto, pela quantidade de pessoas depressivas que perambulam ocas pelo mundo, parece que temos escolhido muito mais vezes o “nada” do que a “dor”.

Quando você se perguntar “do que adianta amar, tentar, entregar-se, dar o melhor de mim, se depois vem a dor da separação, do abandono, da ingratidão?”, pense nisso: então você prefere a segurança fria e vazia das relações rasas? Então você prefere a vida sem intensidade, os passos sem a busca, os dias sem um desejo de amor? Você prefere o nada, simplesmente para não doer?

Não quero dizer que a dor seja fácil, mas pelo amor de Deus, que me venha a dor impagável do aprendizado que é viver. Que me venha a dor inevitável à qual as tentativas nos remetem. Que me venha logo, sempre e intensa, a dor do amor...

Prefiro o escuro da noite a nunca ter me extasiado com o brilho da Lua...
Prefiro o frio da chuva a nunca ter sentido o cheiro de terra molhada...
Prefiro o recolhimento cinza e solitário do inverno a nunca ter me sentido inebriada pela magia acolhedora do outono, encantada pela alegria colorida da primavera e seduzida pelo calor provocante do verão...
E nesta exata medida, prefiro a tristeza da partida a nunca ter me esparramado num abraço...
Prefiro o amargo sabor do “não” a nunca ter tido coragem de sair da dúvida...
Prefiro o eco ensurdecedor da saudade a nunca ter provado o impacto de um beijo forte e apaixonado... daqueles que recolocam todos os nossos hormônios no lugar!
Prefiro a angústia do erro a nunca ter arriscado...
Prefiro a decepção da ingratidão a nunca ter aberto meu coração...
Prefiro o medo de não ter meu amor correspondido a nunca ter amado ensandecidamente.
Prefiro a certeza desesperadora da morte a nunca ter tido a audácia de viver com toda a minha alma, com todo o meu coração, com tudo o que me for possível...
Enfim, prefiro a dor, mil vezes a dor, do que o nada...

Não há – de fato – algo mais terrível e verdadeiramente doloroso do que a negação de todas as possibilidades que antecedem o “nada”.
E já que a dor é o preço que se paga pela chance espetacular de existir, desejo que você ouse, que você pare de se defender o tempo todo e ame, dê o seu melhor, faça tudo o que estiver ao seu alcance, e quando achar que não dá mais, que não pode mais, respire fundo e comece tudo outra vez...

Porque você pode desistir de um caminho que não seja bom, mas nunca de caminhar...
Pode desistir de uma maneira equivocada de agir, mas nunca de ser você mesmo...
Pode desistir de um jeito falido de se relacionar, mas nunca de abrir seu coração...

Portanto, que venha o silêncio visceral que deixa cicatrizes em meu peito depois das desilusões e dos desencontros... Mas que eu nunca, jamais deixe de acreditar que daqui a pouco, depois de refeita e ainda mais predisposta a acertar, vou viver de novo, vou doer de novo e sobretudo, vou amar mais uma vez... e não somente uma pessoa, mas tudo o que for digno de ser amado!

Saudades!!!

domingo, 18 de abril de 2010

Um dia de domingo!

Oração de mim mesmo!



Que eu me permita olhar, escutar e sonhar mais.

Falar menos, chorar menos.

Ver nos olhos de quem me vê a admiração que eles me têm e não a inveja que prepotentemente penso que têm.

Escutar com meus ouvidos atentos e minha boca estática as palavras que se fazem gestos e os gestos que se fazem palavras.

Permitir sempre escutar aquilo que eu não tenho me permitido escutar. Saber realizar os sonhos que nascem em mim e por mim e comigo morrem por eu não os saber sonhos.

Então que eu possa viver os sonhos possíveis e impossíveis; aqueles que morrem e ressuscitam a cada novo tempo, a cada nova flor, a cada novo calor, a cada nova geada, a cada novo dia.

Que eu possa sonhar o ar, sonhar o mar, sonhar o amar, sonhar o amalgamar.

Que eu me permita o silêncio das formas, dos movimentos, do impossível, da imensidão de toda a profundeza.

Que eu possa substituir minhas palavras pelo toque, pelo sentir, pelo compreender, pelo segredo da coisas mais raras, pela oração mental (aquela que a alma cria e que só ela, alma, ouve e só ela, alma, responde).

Que eu saiba dimensionar o calor, experimentar a forma, vislumbrar as curvas, desenhar as retas, e aprender o saber da exuberância que se mostra nas pequenas manifestações da vida.

Que eu saiba reproduzir na alma a imagem que entra pelos meus olhos fazendo-me parte suprema da natureza, criando-me e recriando-me a cada instante.

Que eu possa chorar menos de tristeza e mais de contentamentos.

Que meu choro não seja em vão, que em vão não sejam minhas dúvidas.

Que eu saiba perder meus caminhos, mas saiba recuperar meus destinos com dignidade.

Que eu não tenha medo de nada, principalmente de mim mesmo:- Que eu não tenha medo dos meus medos!

Que eu adormeça toda vez que for derramar lágrimas inúteis, e desperte com o coração cheio de esperanças.

Que eu faça de mim um homem sereno dentro da minha própria turbulência, sábio dentro dos meus limites pequenos e inexatos, humilde diante das minhas grandezas tolas e ingênuas(que eu me mostre o quanto são pequenas as minhas grandezas e quanto é valiosa a minha pequenez).

Que eu me permita ser mãe, ser pai, e se preciso, ser órfão.

Permita-me ensinar o pouco que sei e aprender o muito que não sei, traduzir o que os mestres ensinaram, e compreender a alegria com que os simples traduzem suas experiências; respeitar incondicionalmente o ser; o ser por si só, por mais nada que possa ter além de sua essência, auxiliar a solidão de quem chegou, render-me ao motivo de quem partiu e aceitar a saudade de quem ficou.

Que eu possa amar e ser amado. Que eu possa amar mesmo sem ser amado; fazer gentilezas a quem me dá carinhos; fazer carinhos mesmo sem receber gentilezas.

Que eu jamais fique só, mesmo querendo ficar só.

Amém.

Oswaldo Antonio Begiato

sábado, 17 de abril de 2010

Alta costura



No tecido da história familiar, as mãos de minha mãe reforçaram as costuras para nos protegerem de qualquer empurrão da vida …

As mãos de minha mãe uniram com um alinhavo as partes do molde sem esquecer que cada uma é diferente da outra e que juntas fazem um todo como a família …

As mãos de minha mãe fizeram bainhas para que pudessemos crescer para que não nos ficassem curtos os ideais …

As mãos de minha mãe remendaram os estragos para voltarmos a usar o coração … sem fiapos de ressentimentos …

As mãos de minha mãe juntaram retalhos para que tivessemos uma manta única que nos cobrisse …

As mãos de minha mãe seguraram presilhas e botões para que estivessemos unidos e não perdessemos a esperança …

As mãos de minha mãe aplicaram elásticos para nos podermos adaptar folgadamente às mudanças exigidas pelos anos …

As mãos de minha mãe bordaram maravilhas para que a vida nos surpreendesse com as suas contínuas dádivas de beleza …

As mãos de minha mãe coseram bolsos para guardar neles as moedas valiosas das melhores recordações e da minha identidade …

As mãos de minha mãe, quando estavam quietas… zelavam os meus sonhos para que alimentassem os meus ideais com o pó das suas estrelas …

As mãos de minha mãe seguraram-me com linhas mágicas, quando entrava na vida … para começar a vesti-la!

As mãos de minha mãe nunca abandonaram o seu trabalho… E sei muito bem que hoje, onde estiverem, fazem orações por mim … E eu … Eu beijo-as como se recebesse bençãos!

Belo Passeio!

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Bom fim de Semana!!!




RecadosOnline - Tudo sobre Fim de Semana que está na moda você encontra aqui! Clique já!


ATRITOS



Por Roberto Crema


Ninguém muda ninguém;
ninguém muda sozinho;
nós mudamos nos encontros.

Simples, mas profundo, preciso.
É nos relacionamentos que nos transformamos.
Somos transformados a partir dos encontros,
desde que estejamos abertos e livres
para sermos impactados
pela idéia e sentimento do outro.
Você já viu a diferença que há entre as pedras
que estão na nascente de um rio,
e as pedras que estão em sua foz?

As pedras na nascente são toscas,
pontiagudas, cheias de arestas.
À medida que elas vão sendo carregadas
pelo rio sofrendo a ação da água
e se atritando com as outras pedras,
ao longo de muitos anos,
elas vão sendo polidas, desbastadas.

Assim também agem nossos contatos humanos.
Sem eles, a vida seria monótona, árida.
A observação mais importante é constatar
que não existem sentimentos, bons ou ruins,
sem a existência do outro, sem o seu contato.
Passar pela vida sem se permitir
um relacionamento próximo com o outro,
é não crescer, não evoluir, não se transformar.

É começar e terminar a existência
com uma forma tosca, pontiaguda, amorfa.
Quando olho para trás,
vejo que hoje carrego em meu ser
várias marcas de pessoas
extremamente importantes.

Pessoas que, no contato com elas,
me permitiram ir dando forma ao que sou,
eliminando arestas,
transformando-me em alguém melhor,
mais suave, mais harmônico, mais integrado.
Outras, sem dúvidas,
com suas ações e palavras
me criaram novas arestas,
que precisaram ser desbastadas

Faz parte...
Reveses momentâneos
servem para o crescimento.
A isso chamamos experiência.
Penso que existe algo mais profundo,
ainda nessa análise.
Começamos a jornada da vida
como grandes pedras,
cheia de excessos.

Os seres de grande valor,
percebem que ao final da vida,
foram perdendo todos os excessos
que formavam suas arestas,
se aproximando cada vez mais de sua essência,
e ficando cada vez menores, menores, menores...

Quando finalmente aceitamos
que somos pequenos, ínfimos,
dada a compreensão da existência
e importância do outro,
e principalmente da grandeza de Deus,
é que finalmente nos tornamos grandes em valor.

Já viu o tamanho do diamante polido, lapidado?
Sabemos quanto se tira
de excesso para chegar ao seu âmago.

É lá que está o verdadeiro valor...
Pois, Deus fez a cada um de nós
com um âmago bem forte
e muito parecido com o diamante bruto,
constituído de muitos elementos,
mas essencialmente de amor.
Deus deu a cada um de nós essa capacidade,
a de amar...
Mas temos que aprender como.

Para chegarmos a esse âmago,
temos que nos permitir,
através dos relacionamentos,
ir desbastando todos os excessos
que nos impedem de usá-lo,
de fazê-lo brilhar

Por muito tempo em minha vida acreditei
que amar significava evitar sentimentos ruins.
Não entendia que ferir e ser ferido,
ter e provocar raiva,
ignorar e ser ignorado
faz parte da construção do aprendizado do amor.

Não compreendia que se aprende a amar
sentindo todos esses sentimentos contraditórios e...
os superando.
Ora, esse sentimentos simplesmente
não ocorrem se não houver envolvimento...

E envolvimento gera atrito.
Minha palavra final: ATRITE-SE!

Não existe outra forma de descobrir o amor.
E sem ele a vida não tem significado.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Maturidade & Romantismo...




Na fascinante estrada da vida...


À medida que amadurecemos, nossa tendência é nos tornarmos mais sensíveis, mais receptivos às experiências metafísicas...

Porém essas tendências poderão nos levar a caminhos ou descaminhos... Se deixarmos a sensibilidade se dominar por dissabores, nosso destino vai adquirir um tom amargo. Se, no entanto, nos voltarmos para o lado fascinante da existência, vamos nos tornar mais solidários, mais românticos, conseqüentemente, mais interessantes e felizes.

O romantismo age como um bálsamo em nossas mentes, almas e corações... Muitas vezes, há quem chegue a admitir que, só pelo romantismo, já vale a vida...

Felizes os românticos assumidos, de qualquer idade!

E aos maduros, que ainda relutam em assumir essa faceta inigualável da existência, não sabem o que estão perdendo... Entreguem-se incondicionalmente aos prazeres do romantismo e verão que a vida vai adquirir um novo sentido, novos sabores, novos coloridos... e as vicissitudes do cotidiano se tornarão mais amenas, mais facilmente suportáveis.

Oriza/2006

Boa Tarde!!!


<>
Envie também recados de Boa Tarde, clique aqui!

terça-feira, 13 de abril de 2010

domingo, 11 de abril de 2010

Brigas

RC e RC

Sempre vou te amar!


Como vou te dizer,

que agora você faz parte da minha vida...

Que em cada pensamento meu,

a tua imagem ocupa um espaço!

Que em cada suspiro meu, teu cheiro me alcança!

Que em cada sonho meu, teu abraço me envolve...

Como vou imaginar a vida sem você...

Se minha alma caminha no espaço do teu mundo!

Se meu corpo quer a paz do teu beijo

na minha pele...

E nossos olhares já se encontraram num só!

E descobrimos que nosso caminho é o mesmo...

Que nossas mãos se unem em harmonia...

E nossos pensamentos se tocam no ar...

E nossos corpos se encaixam no amar...

Como, minha vida...

Como posso deixar de te amar?

Não tem como!

Já não posso!

Te preciso...

Te quero ao meu lado...

O tempo todo!

Não, meu amado...

Não desisto, nunca é tarde!

Já não posso te deixar...

Pois sempre vou te amar!!!
(Autor Taciana L. Farias)

Meu benzinho

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Amor de corpo inteiro




© Letícia Thompson


Amor não é só coisa de coração. Amor é coisa de corpo inteiro. De perna bamba. De suor frio. De mãos que tremem. De cabeça nas nuvens. De perder o juízo. De cãimbra no estômago.

Todo amor no início é muito bom. Depois também, mas de maneira diferente.

A descoberta do amor é o renascimento. É coisa de adolescente, mesmo que se tenha 70 anos. E é tão bom quanto.

Você perdeu o sentido da vida? Apaixone-se! Todo o sentido dessa vai entrar de novo! Coraçõesinhos não vão circular em volta da sua cabeça, mas seu coração vai pulsar de tal forma que tudo vai ficar mais intenso: as cores, as flores, o sol, tudo o que lembra vida. Você vai cantar até música que não gosta. É a felicidade fazendo bonitas todas as coisas.

Claro que amor não se encomenda. Nem se improvisa. Nem se finge. Mas às vezes dando um pouco de oportunidade ele pode chegar. E chega. Para alguns de surpresa, cai do céu, mas para outros fruto de longa espera e perseverança.

O amor é a corôa da existência. O cimo. Não o carregamos, é ele que nos carrega, nos transporta. Vivê-lo é viver. E ele nos faz chorar também. Traz ansiedade e frequentemente decepções. Ai!... mas ainda assim vale a pena! E como vale!!!

E quando toda magia se acalma, resta do amor a paz dele. Resta navegar, tranquilamente, nessas águas que nos levam a esse destino desconhecido, mas seguramente belo, mesmo se um dia tudo pode tornar-se passado, pois a nostalgia do vivido compensa tudo.

Quando alguém se aproximar de você e você sentir que as emoções ultrapassam os limites do seu coração... você vai estar amando com todo o seu corpo... vai ter alcançado a plenitude do amor.

Brigas de Amor


© Letícia Thompson


Se nos amamos, por que brigamos?

É difícil entender que um casal que se ama se desentenda. Por outro lado, é freqüente ver casais que vivem brigando e não se deixam. Há uma explicação bem lógica para isso: o amor! O verdadeiro amor, que faz com que as pessoas continuem juntas apesar de todos os desentendimentos.

Porque amar é justamente saber aceitar as diferenças. Amar é aprender a superar desafios e fazer compromissos.

Quando nos apaixonamos por alguém, tudo é maravilhoso. Só vemos beleza, um diamante que brilha de todos os lados. Então, depois que os primeiros encantos passam, vamos conhecendo melhor a pessoa. E vemos que aquele diamante não era tão lapidado assim. O inverso acontece também, a visão que o outro tem da gente muda. Talvez por que tenhamos a mania de enfeitar um pouco no início, até que o hábito de estar juntos se instala e ficamos menos cuidadosos. E quando começamos a mostrar nosso verdadeiro eu e ver o verdadeiro eu da pessoa amada, então o relacionamento pode entrar em choque. Se houver amor, ele perdura; se não, ele acaba. É, por assim dizer, um teste de resistência: será que amamos tanto ao ponto de aceitar o outro do jeito que ele é? Os que se amam verdadeiramente aceitam-se, fazem compromissos; podem até não mudar completamente, mas se esforçam por amor ao outro.

Deus não nos fez iguais, Ele nos fez parecidos. Se fôssemos iguais, não precisaríamos da outra parte, nos bastaríamos de forma narcísea. Encontramos na nossa metade aquilo que precisamos e não temos. As diferenças tornam-se riquezas no relacionamento. E todo mundo sabe que o bom mesmo de uma briga é a volta. Poucas coisas são comparáveis ao prazer de estar nos braços de quem amamos depois de uma reconciliação.

O amor é algo que deve nos completar, ser uma extensão de nós; buscamos no outro o que nos falta e vice-versa. Brigas são normais e, por que não dizer, até mesmo positivas, se não forem em excesso. É a pitada de sal ou pimenta que dá um gosto especial a um relacionamento insosso e monótono.

Vanessa da Mata

Amor Eterno

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Depois do Amor!


Enquanto repousas

Sobre meu corpo saciado,

Percorro teu corpo suado

Com dedos leves e toques sutis

A te agradecer por ser tão feliz!

Enquanto madornas,

Sinto tua respiração ardente

E as batidas de teu coração cadente…

Então, te digo coisas que não ouves

E te falo de sonhos que nunca soubes…

Enquanto descansas…

Depois de nosso amor louco,

Forte e suave, de tudo um pouco,

Satisfeita e agradada, desperta proponho…

E no beijo te enalteço, te amo, te sonho!

Enquanto viajas,

Entre o prazer e o cansaço,

Cuido de ti e te envolvo em meus braços…

Sorrio das lágrimas, te faço poesia,

Na espera que a noite possa ver o dia…

E, enquanto tu vais…

Eu fico! Mas, não sós…

Corpo e alma não se separam jamais!

Quando partes, me leva contigo…

E, quando não vou… ficas comigo!

Telma L. Moreira

Prece de Cáritas

Doce Paixão

Altemar Dutra - Pouco a pouco

terça-feira, 6 de abril de 2010

Namoro à distância requer mais que amor



Saudade. Esse sentimento é apontado como um dos maiores vilões quando acontece o namoro à distância. A vontade de querer estar com o outro e o medo da traição assolam a mente de quem tenta viver um relacionamento mesmo que alguns quilômetros teimem em atrapalhar o casal. “Eu mesmo namorei minha esposa por quatro anos dessa forma. Tudo depende do amor, da maturidade e da confiança mútua. Se houver desconfiança, ciúme extremo, vigilância e cobrança, o relacionamento vai se deteriorar”, explica Silmar Coelho, psicólogo especializado em relacionamentos.

Para o especialista, confiança e respeito sustentam a base desse tipo de convivência. “O fato de passar pouco tempo juntos pode ser benéfico. Como eu viajo muito por conta da minha profissão, quando encontro minha esposa é festa, prazer, êxtase, e nos curtimos a valer. Porém, quando o casal distante é infiel e um não se importa com o sentimento do outro, vive um reencontro apático, sem desejos, frio e, quase sempre, repleto de culpa”, avalia Coelho.

Recursos

A psicóloga Nelma Penteado, especialista em relacionamentos, diz que é necessário ter um planejamento para que a vida a dois - e longe - dê certo. “Deve existir cumplicidade, honestidade e, acima de tudo, tesão das pessoas envolvidas. Diante de tanta tecnologia hoje oferecida é possível tentar ao menos amenizar a questão da distância para que ambos fiquem mais tranquilos.


Estar sempre bem arrumada ao teclar diante da câmera com o amado, que está longe, aguça a imaginação masculina e mantém o desejo aceso

Nelma Penteado, psicóloga especialista em relacionamentos“O importante é que os dois se sintam confiantes diante do compromisso assumido e se empenhem juntos, como um time, para que o brilho permaneça inalterado até a situação de proximidade física dos dois melhorar”, ensina. Ela ressalta o uso da webcam, por exemplo, para criar certa intimidade e até promover um encontro virtual e sexual dos dois. “A parceira pode aprender linguagem erótica para, a cada mês, sugerir brincadeiras sedutoras a dois. Fazer um striptease, enviar uma calcinha para ele com o próprio perfume e atitudes do gênero”, diz a psicóloga.

Traição

O problema traição não está em quantos quilômetros separam você de seu par, e sim da falta de respeito de ambos. “A mulher pode até morar junto com o parceiro, ceder em muitas coisas e até servir a ele a toda hora. Se ela quiser, trai. A distância apenas propicia uma sensação de facilidade para a traição. Parece que o portão está aberto a qualquer hora. Mas se a relação estiver forte, não é a distância que vai propiciar que uma traição aconteça. O que propicia isto é a qualidade de relação que o casal vive”, detalha Nelma Penteado.

Na sociedade de hoje a traição é muito comum. Alguns acabam por ter duas famílias, criando marcas e feridas quase que incuráveis no cônjuge e nos filhos. “Qualquer coisa que interferir na família - que deve ser o mais importante - precisa ser colocada em segundo plano. Pensar o contrário é convidar o caos a se instalar nas relações”, alerta o psicólogo Silmar Coelho. Segundo a especialista em relacionamentos, para que o namoro dê certo é necessário mais que amor; é preciso também de carinho e, acima de tudo, respeito, confiança e paciência.

RENATA RODE

Quem não se comunica, se trumbica!



Quando um casal se conhece, não para de conversar! O assunto parece que não acaba nunca! Os dois contam tudo o que lhes acontecem. Falam de passado, presente e futuro. Falam de sonhos, desejos e preferências. Mas depois de algum tempo, vão perdendo o ritmo e deixam a comunicação esfriar! Saiba o que fazer para não cair nessa armadilha!

Sábio Chacrinha! Sua célebre assertiva merece ser repetida, especialmente quando o assunto é relacionamento! Afinal, não há amor à primeira vista ou atração fatal que resista a um casal que não consegue conversar, que não consegue falar sobre si, seus desejos e planos.

Outro dia, li num jornal de grande circulação que a Madonna havia terminado seu relacionamento de cerca de um ano com o modelo brasileiro Jesus por falta de assunto. E fiquei pensando sobre o que acontece com tantos casais que, depois de algum tempo juntos, parecem que já não sabem o que dizer, como dizer ou talvez até por que dizer qualquer coisa um ao outro.

Partindo do princípio de que amor é sinônimo de intimidade e cumplicidade, creio que seja praticamente condição sine qua non que o casal troque confidências, confie um no outro a ponto de lhe contar o que aconteceu de interessante no dia, entre outros detalhes para que o laço de afeto se fortaleça e se sustente...

Porém, para que essa comunicação exista, é preciso disponibilidade de ambos. O casal precisa querer manter um vínculo que é muito mais sutil e, não raro, mais forte que aquele que se consegue dividindo a mesma cama, a mesma mesa e o mesmo teto. Isso porque costumamos entrar no “piloto automático” e simplesmente deixar a vida rolar, dia após dia, sem nos darmos conta das escolhas que fazemos a cada palavra proferida, a cada olhar e até mesmo do silêncio que se instala sorrateiramente...

Acreditamos, ingenuamente, que o fato de dormirmos e acordarmos juntos todos os dias já é suficiente para garantir o relacionamento. E assim, milhares de casais vão levando a relação por 20, 30, 50 anos. Mas a que preço? À custa de quanto vazio, quanta tristeza, quanta mágoa?

Até os casais que se entendem muito bem sexualmente podem ter problemas na hora em que começam a conversar. Diante dos temas mais banais, terminam discutindo por bobagem, discordando um do outro por questões tolas, e isso nada mais é que a revelação indireta de que algo está mal resolvido entre eles. Algo não foi dito, não foi conversado, certamente.

O fato é o seguinte: em qualquer relacionamento, mas principalmente no amoroso, comunicação é essencial! Acredite! Quem não se comunica, se trumbica de verdade! Não tem saída! Não há paliativos! É preciso investir no diálogo. E se a grande questão for “como?”, vou tentar ajudar...

Comunicação pode ser resumida de um modo muito simples, para que se comece a entender como é que a coisa funciona: um fala e o outro, nesse momento, precisa realmente escutar. Escutar com interesse, escutar com atenção, escutar com o coração aberto! E não escutar como a maioria de nós escuta, ou seja, já pensando no que vai responder, totalmente interessado em ter razão, em derrubar o argumento do outro, em provar que ele está errado.


Assim, minha gente, não há comunicação que dê resultado! Não há relacionamento que seja harmonioso! Não há conversa que acabe em conciliação e satisfação. Por mais que um pareça estar com a razão e o outro, equivocado, o final dessa dinâmica é sempre ruim. Porque a sensação que fica é de que conversar não adianta nada. De que nunca se consegue chegar a um consenso e falar, em última instância, é pura perda de tempo!

E assim, alimentando essa crença desastrosa, os casais vão se falando cada vez menos, se ouvindo cada vez menos e se sentindo cada vez mais sozinhos, mais descasados. O que antes era uma comunhão, uma parceria e uma troca, agora virou silêncio, saudade e solidão!
Se você quer mudar o rumo dessa história, sugiro que comece a ouvir. É, eu sei que você vai dizer que é o outro quem não te escuta, não te dá atenção e nunca está interessado no que você tem a dizer. Talvez seja mesmo, mas isso não importa agora!

Se você realmente deseja recuperar a motivação desse amor, disponha-se a ouvir com todo o seu ser! Pare tudo e arrisque: “eu gostaria de saber, de verdade, como você gostaria que eu agisse, o que gostaria que eu fizesse para que você se sinta mais feliz?”. E ouça a resposta! Demore ela o quanto demorar, doa o quanto doer, escute a resposta!

Certamente, virão críticas, acusações, ressentimentos passados, sujeiras serão retiradas debaixo do tapete e você sentirá vontade de se defender inúmeras vezes. Mas não faça isso! Agora não é o momento! Agora é hora de ouvir atentamente tudo o que o outro tem a dizer. Esteja interessado realmente em saber o que você tem feito, dia após dia, que o tem magoado tão profundamente. E, mais do que isso, esteja realmente disposto a fazer diferente, pelo bem dessa relação, pelo bem do amor!

Fácil? Com certeza, não! Mas é a sua única chance, caso queira fugir das velhas e conhecidas soluções-relâmpago, isto é, o que a maioria das pessoas fazem: ou fingem que nada está acontecendo e vão empurrando a relação com a barriga, conformando-se anos a fio de que casamento é assim mesmo. Ou trocam de parceiro, separam-se e se casam de novo, numa ilusão insana de que desta vez vai dar certo!

Pode até ser que dê, mas se der, eu posso apostar todas as minhas fichas de que, desta vez, houve diálogo e a comunicação foi soberana! Caso contrário, sinto em lhe informar: vai se trumbicar de novo!!!

Rosana Braga

Pensando em Você

Fogo e Paixão

sábado, 3 de abril de 2010

Amor sem limite

Pra Sempre

Carta Branca

Feliz Páscoa!



© Letícia Thompson


Festa da primavera para os pastores nômades na época pré-mosaica, festa dos hebreus que comemora a saída do Egito e festa da ressurreição de Cristo para os cristãos, o sentido da Páscoa se perdeu ao longo dos anos para as civilizações modernas e ocidentais.

Nós guardamos a Paixão, Morte e Ressurreição de Cristo como símbolo de perdão, libertação e demonstração do grande amor de Deus para que uma vez mais os homens se reconciliem com Ele. Se os judeus sacrificam cordeiros, nós temos um que foi sacrificado uma única vez para que através desse sacrifício pudéssemos voltar ao Pai.

Páscoa para nós é isso então: não uma festa onde distribuímos ovos de chocolate, mas uma festa onde podemos sentir nos nossos corações que um dia um Homem foi capaz de dar a Sua vida pelo amor de todos nós. Por que Cristo não morreu só para os cristãos, o sacrifício foi por todos, indistintamente. E cada vez que trocamos o verdadeiro sentido da nossa Páscoa por tradições que nos fazem esquecer dessa verdade, crucificamos Cristo uma vez mais.

Não há nada de errado em oferecer chocolate para amigos e crianças. Desenhar coelhinhos que simbolizam a fertilidade não é nada demais também. O que não podemos é nos esquecer de transmitir aos outros a grande verdade do Amor de Deus de que Cristo veio para nos libertar de uma escravidão que muitos teimam em continuar presos. Se não somos felizes, se ainda estamos presos a coisas que nos impedem de ser livres, é porque não olhamos o suficiente para a Cruz de Cristo e para o túmulo vazio.

Páscoa é sobretudo uma festa de perdão! Que possamos pensar nisso. Não somente para aceitar aquele que nos foi oferecido, mas para dar aos que precisam do nosso, com o coração aberto, sincero e... quem sabe nas mãos um bonito, colorido e gostoso ovo de chocolate?!